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Tecnologia e sexo podem andar juntos
Confira como as inovações tecnológicas estão transformando a experiência sexual
13/03/2025
Tecnologia e sexo podem andar juntos
O mercado erótico no Brasil tem vivido um momento de expansão, impulsionado pela digitalização e por mudanças culturais que ampliaram o interesse do público por produtos voltados à saúde íntima e ao bem-estar sexual. Segundo pesquisa realizada pelo Portal Mercado Erótico, o setor já movimenta mais de R$ 2 bilhões ao ano, com projeções de crescimento anual de 8% até 2028.
O levantamento, realizado com empresários da área entre setembro e outubro de 2024, revela que a tecnologia tem sido fundamental nessa expansão. Entre os destaques do setor está o surgimento de produtos inovadores, como vibradores controlados por aplicativos e dispositivos que utilizam Inteligência Artificial (IA).
A pesquisa também mostra que esse cenário é reflexo de um público consumidor mais jovem e conectado, que busca experiências de compra que valorizem a personalização e a inovação.
Outro estudo, realizado pela consultoria Juniper Research, identificou que os dispositivos da chamada sextech deverão movimentar cerca de US$ 9 bilhões até 2025, mais que o dobro do registrado em 2020 (US$ 3,8 bilhões).
Tecnologia e sexo podem andar juntos
Esses produtos, que incluem desde vibradores conectados por bluetooth a dispositivos interativos, permitem a sincronização com vídeos, músicas e até mesmo a conexão remota entre parceiros. A previsão é que haja um dispositivo sextech para cada 14 adultos na América do Norte até 2025, totalizando mais de 21 milhões de unidades em uso.
Segundo a autora da pesquisa, Scarlett Woodford, a popularização desses dispositivos tem sido impulsionada pela crescente adesão a conteúdos adultos interativos, como shows de câmeras on-line. “Isso será mais profundamente sentido na América do Norte, que tem uma alta audiência”, acrescenta.
Tecnologia e sexo podem andar juntos
Atenção à saúde e segurança no uso de produtos eróticos
Embora a tecnologia traga diversos avanços para o mercado erótico, especialistas alertam para a importância dos cuidados na escolha e manutenção desses produtos. A ginecologista, obstetra e sexóloga Carolina Ambrogini orienta que objetos sexuais devem ser higienizados corretamente para diminuir riscos à saúde.
Além de evitar odores desagradáveis, adotar costumes como higienizar o dildo após cada uso ajuda a eliminar os resíduos corporais que podem levar à proliferação de bactérias e aumentar o risco de infecções. Também é recomendado que eles não sejam guardados úmidos, tendo em vista que podem proliferar fungos.
A lubrificação de plugs anais, vibradores e outros sex toys também precisa de atenção. Segundo o ginecologista e obstetra José Marcos Neves, a escolha do lubrificante deve considerar sua composição para evitar reações alérgicas ou ardências no canal vaginal. Lubrificantes à base de água são recomendados por serem compatíveis com diversos materiais de brinquedos sexuais e preservativos.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) reforça a importância da regulamentação desses produtos, garantindo que atendam a padrões de segurança. Aspectos como material utilizado, dimensões e instruções de uso devem ser analisados para evitar lesões e garantir uma experiência segura.
Tecnologia e sexo podem andar juntos
10% dos jovens terão relações sexuais com robôs, afirma pesquisa
Outro aspecto que tem despertado o interesse da indústria e do público é a robotização do sexo. O relatório Future of Sex prevê que, até 2045, pelo menos 10% dos jovens terão experiências íntimas com robôs.
Um dos exemplos mais conhecidos desse mercado é o robô sexual Harmony, um modelo hiper-realista que custa cerca de R$ 73 mil e se destaca por suas capacidades interativas. Através da IA, ela pode ser programada para memorizar preferências, fetiches e responder a estímulos táteis.
Além disso, o robô permite personalização completa, desde a voz até as características físicas, garantindo uma experiência adaptada ao gosto do usuário. A boneca não é um caso isolado, tendo em vista que outras empresas também investem nesse tipo de tecnologia, oferecendo opções com preços variados para atender diferentes públicos.
Tecnologia e sexo podem andar juntos
A IA também tem sido integrada a brinquedos sexuais de última geração, criando experiências mais realistas e personalizadas. O Lovense Max 2 é um masturbador que possibilita que parceiros controlem a intensidade do dispositivo remotamente via aplicativo, uma alternativa que vem ganhando popularidade entre casais que desejam manter a conexão mesmo à distância.
A sexóloga Camila Gentile, em entrevista à imprensa, diz que a conectividade desses dispositivos transforma o modo como as pessoas interagem no campo da sexualidade. Segundo ela, as atualizações tecnológicas, principalmente aquelas que contam com interatividade, têm aproximado uns dos outros.
“Parceiros que moram longe, por exemplo, conseguem se satisfazer mesmo sem estarem perto”, explica. Além disso, alguns modelos inovadores oferecem vibração sincronizada com músicas e controle via bluetooth, tornando a experiência ainda mais personalizada.
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