TEM DÍVIDA NO CARTÃO? GOVERNO QUER BAIXAR JUROS DO CARTÃO DE CRÉDITO
Reduzir taxas para consumidor que atrasa pagamento esporadicamente é uma das medidas em estudo
A equipe técnica do Ministério da Fazenda estuda medidas para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito. Na segunda-feira, o titular da pasta, Fernando Haddad, se reuniu com representantes de bancos para tratar do assunto. Um estudo sobre o tema será entregue ao Banco Central, que também será envolvido na discussão. Estão sendo avaliadas três medidas:
- Diferenciar a taxa de juros para o consumidor que cai no rotativo esporadicamente e logo quita a fatura e outro que vive pendurado;
- Estimular a competição entre os bancos no crédito rotativo e, assim, favorecer a queda da taxa;
- Determinar que as administradoras de cartão passem a alertar o cliente tão logo ele não consiga pagar a fatura do cartão integralmente.
A diferenciação dos clientes que usam o rotativo do cartão em dois grupos funcionaria da seguinte forma: os que atrasam o pagamento em poucas ocasiões e logo quitam a fatura teriam uma taxa mais baixa, dentro do princípio de que os bons pagadores deixem de financiar os inadimplentes.
Atualmente, se um consumidor não consegue pagar integralmente a fatura, não importa se usa o rotativo com frequência ou não, cai obrigatoriamente no rotativo, pagando juros de 15% ao mês. Só depois disso é que o banco refinancia a dívida restante em parcelas predefinidas.
De acordo com a última nota do Banco Central, a taxa de juros do rotativo ficou em 417,35% ao ano, a maior desde agosto de 2017. A linha é a mais cara do sistema financeiro, batendo inclusive a do cheque especial, de 137,41% ao ano.
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Cris Badu
Editora, analista SEO e responsável pelo conteúdo que escreve. Atenta aos conteúdos mais pesquisados do país.