Sou Felipe Junior, jornalista formado, na Universidade Regional de Blumenau (Furb), pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Multimídias, na Anhembi Morumbi, em São Paulo.
Tênis: Bia Haddad é semifinalista e bate recorde em Roland Garros, na França
Desde Guga Kuerten em 2001, uma pessoa do Brasil não chegava nessa fase do torneio
07/06/2023
Fonte: R7
A brasileira Beatriz Haddad Maia, 14ª da WTA, chegou a um recorde diferente ao superar a tunisiana Ons Jabeur, 7ª, e garantir uma histórica semifinal em Roland Garros e tornou-se a jogadora com mais minutagem em quadra, em um único torneio, no ano.
Bia Maia esteve em ação em Roland Garros até o momento por 13h55, somando os jogos da primeira rodada até as quartas de final. Ao somar as 2h29 da vitória sobre Jabeur, Bia Haddad ultrapassou as 13h em quadra, considerando apenas as partidas de simples, e isso configura o maior tempo de quadra de uma tenista em um único torneio no ano.
O jogo mais longo da campanha de Bia foi a partida de oitavas de final contra a espanhola Sara Sorribes Tormo, com 3h51 de duração. Já a partida mais curta da campanha da brasileira foi a esteia diante da alemã Tatjana Maria, com 1h04 de duração. A partida de segunda rodada durou 2h43 e a de terceira rodada 2h48.
A campanha em Roland Garros também marca o nome da brasileira na história do torneio. Bia Maia é a terceira tenista que mais pedeu games até chegar à semifinal em Roland Garros na era aberta. À frente de Bia estão a eslovaca Tamara Zidansek em 2021 com 63 games perdidos e a cazaque Elena Likhovtseva que em 2005 perdeu 64 games em sua campanha.
O único jogo da campanha de Bia Maia em que ela não perdeu sets foi a primeira rodada. Curiosamente, diante de Tatjana Maria, Bia Haddad perdeu apenas um game.
Primeira da história com viradas heróicas
Outro dado curioso sobre a campanha de Bia Haddad Maia é que a brasileira se tornou a primeira na história a chegar na semifinal em Paris tendo perdido o primeiro set nas partidas de terceira rodada, oitavas de final e quartas.
Além disso, um atleta do Brasil, entre homens e mulheres, não chegava tão longe no torneio Grand Slam de Roland Garros desde Gustavo Kuerten em 2001, quando foi campeão desta competição na França.
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