Vale do Itapocu discute pagamento por serviços ambientais
O Comitê Itapocu, a Amvali, o Projeto Mananciais e a Univille vão realizar no dia 29 de maio, capacitação sobre Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), tendo como público alvo membros do Comitê Itapocu, técnicos ambientais e representantes dos poderes Executivo e Legislativo.
24/05/2019
O evento se dará na sede da Amvali, durante todo o dia. A finalidade é capacitar os participantes na análise dos processos de implantação e o papel dos diferentes atores de um PSA e entender a importância da iniciativa à disponibilidade hídrica e enfrentar oportunidades na Bacia do Itapocu.
Os participantes saberão o que são Pagamentos por Serviços Ambientais, o PSA em Santa Catarina, Programa Produtor de Água, a legislação, metodologia de valoração ambiental e as experiências de PSA da Fundação O Boticário e de Camboriú.
Os instrutores serão a engenheira ambiental e analista da Fundação O Boticário, Juliane Cruz de Freitas; o engenheiro florestal e mestre em agrossistemas Luís Antônio dos Santos Freitas, do Programa Produtor de Água de SC, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável e a engenheira ambiental e presidente da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú, Liara Rotta Padilha Schetinger.
A ideia da capacitação é trazer o assunto à discussão no Vale do Itapocu e a possibilidade de sua implantação. O Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu coloca essa questão porque água é uma questão séria que precisa ser tratada com extrema precaução para que não falte em algumas décadas.
Ideia é remunerar quem preserva os recursos naturais
Serviços Ambientais são os serviços prestados pela natureza por meio dos ecossistemas e que sustentam a vida no planeta e beneficiam toda a sociedade. Para conservação destes serviços ambientais, surgiu nos últimos anos a possibilidade de oferecer incentivos econômicos para a conservação da natureza, sendo o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) uma das ferramentas mais utilizadas atualmente.
O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é a remuneração ofertada para quem preserva as florestas e outros recursos naturais em territórios particulares ou em áreas protegidas pelo poder público. O conceito é que a natureza preservada presta serviços essenciais ao planeta: regulação de gases, proteção do solo e regulações hídricas, por exemplo.
Até pouco tempo atrás o cálculo do preço de uma floresta considerava apenas os produtos extraídos dela, sem compreender os benefícios oferecidos silenciosamente a todo o ecossistema da terra, como a limpeza do ar e a manutenção dos biomas. Conservar os recursos não era considerado lucrativo.
Há séculos o homem utiliza recursos naturais desenfreadamente, colocando alguns deles em estado crítico. Se o ritmo de poluição das águas continuar o mesmo, por exemplo, deverá faltar água potável para metade da população mundial até 2050.
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