Vigilância Epidemiológica acompanha casos de Mpox em Santa Catarina
Vigilância Epidemiológica (Dive) monitora e acompanha os casos de Mpox desde 2022. Neste ano, os casos seguem estabilizados
23/08/2024
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), monitora e acompanha os casos de Mpox desde 2022. Neste ano, os casos seguem estabilizados. Em virtude do aumento do número de casos da doença em países africanos, associado a circulação de uma nova variante do vírus (clado Ib), de maior gravidade, e a possibilidade de propagação para outros países, a OMS voltou a declarar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
Em Santa Catarina, os casos permanecem em estabilidade. Ao longo do ano de 2024, foram confirmados 10 casos no estado, em três municípios, sendo que o último caso foi notificado em 16 de maio. Em 2022, SC registrou 439 casos de Mpox em 33 municípios e um óbito na cidade de Balneário Camboriú, de um paciente, de 23 anos, do sexo masculino e imunodeprimido segundo a Vigilância Epidemiológica.
No ano seguinte, houve uma estabilidade no número de casos em todo o mundo e, no dia 10 de maio, a OMS declarou o fim da ESPII. Neste mesmo ano (2023), SC registrou 50 casos em 18 municípios. Mesmo com o encerramento da emergência internacional, a vigilância da doença permaneceu e casos continuaram sendo notificados e monitorados.
Como é a doença e como é feita a sua transmissão
João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive, destaca que o aumento de casos da doença na África está sendo relacionado à descoberta de uma nova variante do vírus da Mpox, ainda não detectada nas Américas, portanto, neste momento, o estado permanece realizando o trabalho de vigilância e monitoramento de casos que já vem sendo executado desde 2022 e tem um entendimento que pode haver um aumento de casos também no Brasil e, consequentemente, em Santa Catarina.
A Mpox é uma doença endêmica em países da África Central e Ocidental. A transmissão de humano para humano ocorre por meio de contato físico próximo ou direto com lesões infecciosas ou úlceras mucocutâneas, inclusive durante a atividade sexual, gotículas (e possivelmente aerossóis de curto alcance) ou contato com materiais contaminados.
O período de incubação é em média de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, baixa energia e gânglios linfáticos inchados, seguidos ou acompanhados pelo desenvolvimento de erupção cutânea.
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