15 palavras com significados fortes e profundos

Carpe diem, expressão do Latim, que significa (em seu sentido básico) “aproveite o dia”. Entretanto, de maneira mais ampla, pode-se dizer que “Carpe diem” significa aproveitar ao máximo o momento presente, o aqui-agora. O termo aparece pela primeira vez no Livro I de “Odes”, escrito por Horácio (romano, 65 a.C.-8 a.C), onde aconselha sua amiga com a seguinte frase: “…carpe diem, quam minimum credula postero”. Em tradução livre, seria basicamente o mesmo que dizer: “…viva o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”. O termo tornou-se tão popular, que está tatuado no corpo de muita gente. Particularmente, gosto muito de seu significado. Faz jus ao que procuro viver em vida.

Refere-se a um termo utilizado para definir o processo de cura emocional através da Psicanálise, que foi defendido por Sigmund Freud – que consiste basicamente na cura promovida através da libertação de pensamentos, sentimentos, e experiências traumáticas até então, oprimidas/retraídas dentro da alma humana. Trazendo para um conceito mais filosófico, o termo refere-se à limpeza e purificação emocional. Ou seja: quando libertamos nossos sentimentos, vivemos um Catarse.

Impressionante como, todas as vezes que tenho contato com esse termo, me vem à mente, uma pessoa muito querida que conheci há algum tempo, que é extremamente sensível aos encantos da arte e da natureza. Sensível ao ponto de perder palavras, fôlego, foco. E só querer chorar ou sorrir de alegria. Sem dúvidas, uma Esteta. Amo saber que tenho seres humanos assim, bem perto de mim. Costumo dizer que tenho um longo percurso para tornar-me uma Esteta. Mas posso afirmar que contemplo profundamente a arte e a natureza. Nada no mundo, me emociona mais do que essas duas coisas.

Pode-se dizer que o Eudemonismo é uma ciência, uma doutrina, que afirma ser positivo tudo o que tem como objetivo conduzir o homem à felicidade e plenitude de vida. Prega-se que toda caminhada que tem como destino a felicidade, é válida e digna de atenção. E vocês? Acreditam que inúmeras circunstâncias (até mesmo ruins) têm sempre um aspecto positivo de -no final das contas, se é que há final- sermos felizes?

Um dos termos árabes mais populares em todo o mundo. No literal, significa: “Já estava escrito” ou “tinha que ser”. Está diretamente ligado ao destino. Traz a certeza de que tudo o que ocorre na vida de um ser humano, já fora escrito nas estrelas. Que tudo o que acontece, por mais que estejamos certos de nosso livre arbítrio, é na verdade, predestinação. Por isso, Maktub. Acho o significado lindo. A pronúncia, também. Mas confesso: tenho certa dificuldade de acreditar que estamos pré-destinados a qualquer coisa. Acredito muito que somos nós, os criadores de nossa realidade. Isso é algo que estou construindo dentro de mim. Quem sabe algum dia, falaremos melhor sobre o assunto. E vocês? Se familiarizam com o termo?

Uma de minhas palavras favoritas em todo o vocábulo humano (não descobri o suficiente para suprí-la ainda). Meraki é um termo de origem grega que significa: “dar parte de si em algo”, “fazer algo com a alma”. Esse termo é intenso, profundo, sensível, honesto. Uma verdadeira filosofia de vida! Pense comigo: se todos nós déssemos uma parte de quem somos em tudo o que fizéssemos, e fizéssemos tudo com a nossa alma, como seriam essas coisas? Tenho certeza que no fim das contas, sairíamos muito mais inteiros de tudo; estudos, relacionamentos amorosos, amizades, relacionamentos familiares, profissão, hobbies… Que sejamos Merakis!

Apesar de ser um termo diretamente ligado com preceitos religiosos (especificadamente em crenças indígenas e xamanismo), não pode-se negar a força que o termo tem. O termo “Mitakuye Oyasin” está presente em orações feitos pela tribo indígena “Lakota Sioux”. A oração mais popular é lindíssima, emocionante e muito verdadeira. Ela fala sobre a conexão dos seres humanos com tudo o que existe. Fala sobre harmonia em tudo, lembrando os seres humanos, que estamos todos interligados. Você pode conhecer a oração clicando aqui.

Termo originário do tupi-guarani, Motirõ significa reunir pessoas para colheita ou construção de algo juntos, sempre ajudando uns aos outros. Prega, de forma prática, a importância de ajudarmos os nossos irmãos, e de estarmos com eles por um bem coletivo e maior do que focar apenas em nossa própria necessidade.

Outro termo que venero. Uma simples saudação com significado profundo, muitíssimo popular na Ásia (especialmente na India e Nepal), que significa: “o sagrado que habita em meu coração, saúde e reverencia o sagrado que habita em seu coração”.

Em seu sentido prático, é um ato de extremo respeito ao outro. Uma visão mais amplificada do termo que temos na língua portuguesa, conhecido como respeito. Quando você diz ao outro “Nmastê”, você está dizendo a ele: “independente de sua nacionalidade, sua cor, sua classe econômica, sua crença, eu te contemplo, te admiro, te respeito como um ser amado.

Eu te respeito, pois sei que há um Eu Maior dentro de você, que mesmo sendo diferente do meu, nos tem promovido essa sincera conexão nesse momento. E essa é, sem dúvidas, a maneira mais digna que posso comprimentá-lo agora, pelo o que você é”.

Justamente por esse significado amplo e consciente, que tenho aplicado o termo em minha vida. Porque isso me lembra a importância do meu próximo nesse planeta. E que preciso, sobretudo, respeitá-lo.

Outro termo do tupi-guarani, que em seu sentido literal significa: “palavra-alma”. De maneira mais ampla, ao usar o termo, o que a tribo quer dizer é: “minha palavra sou eu”, ou “minha alma sou eu”. Fala por si só. E posso dizer que foi um termo recente, que amei conhecer.

Vocês vão me ouvir/ver/ler falar muito sobre esse termo. Um dos termos com maior significado em minha história de vida. Significa (usando minhas próprias palavras): “capacidade de voltar ao estado original, mesmo depois de passar por processos críticos de dor, intensidade, ou que tenham sido fora do comum”. Basicamente define um sentimento que, mesmo diante de períodos de muita dor, não permite que percamos nossa essência. Ser resiliente, é passar por períodos difíceis, e não permitir que eles nos afetem negativamente.

Gosto bastante desse termo. Ele traz um aspecto mais intenso para a palavra “eterno” (que também é maravilhosa). Sempiterno é tudo aquilo ou todo aquele que persiste, que se mantém, que se conserva por toda eternidade. Eu, por exemplo, acredito que se persistirmos, nos mantermos e nos conservarmos em vida, seremos sim, eternos. Acredito piamente que fomos feitos para a eternidade. Acredito que há um Eu Maior, eterno.

Não sei se todos que me acompanham no blog sabem, mas sou responsável por pela Pocket Agency – uma empresa especializada em capacitação, desenvolvimento e alinhamento de Criadores de Conteúdo para Internet. Um de nossos principais pilares, pode-se resumir na filosofia africana Ubuntu. Ubuntu significa: “Eu sou porque nós somos”. Prega diretamente a conexão e influência do outro no que sou. E do que sou, no outro. Prega a expansão de que, quando enxergamos nosso eu no eu do outro, podemos vivemos em harmonia. Podemos viver de maneira respeitosa. Podemos viver felizes, cumprindo os propósitos para nossa existência.

Esse foi o termo mais recente que conheci, e que já foi capaz de ampliar meus horizontes. Vogelfrei é de origem alemã, e significa: “Livre como um pássaro”. Termo usado para denominar aqueles que são providos de um espírito livre, ou considerados como “foras da lei”.  Termo pouco conhecido no Brasil. Mas com grande significado para o povo alemão. Particularmente, me identifiquei muito. 

Se você é apaixonado por viagens assim como eu, com certeza, você conhece bem esse termo. Wanderlust significa: forte desejo de conhecer o mundo e assim, compreender de maneira expansiva a razão de nossa própria existência. Um termo perfeito para definir “corcéis indomáveis” (se entendeu a referência, bate aqui!). Posso dizer que está entre minhas cinco palavras favoritas. Sou wanderlust, sem dúvidas.

Conteúdo original publicado primeiramente por Ponto da Lira

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