Passeata “Por Elas” impacta com caixões expostos em praça central
A passeata fez parte da celebração do Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.
Passeata “Por Elas” – A imagem chocou a comunidade na manhã de sábado, no centro da cidade, mas o objetivo era mesmo impactar para chamar a atenção sobre os feminicídios, que é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher.

Passeata “Por Elas” impacta com caixões expostos em praça central
Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino.
O Instituto Borboleta, o Coletivo Feminino e a Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal, realizaram a segunda edição da Passeata “Por elas”, em memória das vítimas de feminicídios que somaram 12 desde 2017, em Guaramirim e Jaraguá do Sul.
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A passeata fez parte da celebração do Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. Na praça Ângelo Piazera foram colocados quatro ataúdes (caixões) vazios cedidos por uma funerária, com imagens de mulheres vítimas de assassinatos nos últimos anos.
Neste ano já foram quatro, três em Guaramirim e um em Jaraguá, mas em 2022, foram três mulheres vítimas de feminicídios em Jaraguá do Sul.
Se os quatro caixões impactaram, o cortejo de um caixão carregado por homens pelo Calçadão, rua João Marcatto e Reinoldo Rau, até a praça, também. Luana Casanova, do Instituto Borboleta, e Nina Santin Camello, da Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores, disseram que o objetivo foi alcançado.
“Este é um tema permanente, precisamos combater e denunciar qualquer tipo de violência contra as mulheres para evitar este cenário. É preciso mudar a cultura, pois sabe-se que no Brasil o cenário que mais preocupa é o do feminicídio cometido por parceiro íntimo, em contexto de violência doméstica e familiar, e que geralmente é precedido por outras formas de violência, que poderia ser evitada”.
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