Vereador sugere mão única na rua do cemitério da Vila Lenzi
Rua Onélia Horst, acesso ao cemitério, pode se tornar mão únicaFoto: Google Maps
A Rua Onélia Horst, conhecida como a rua do cemitério, no bairro Vila Lenzi, pode se tornar mão única. A proposta foi apresentada pelo vereador Professor Fernando Alflen (PL) durante a sessão da Câmara de Jaraguá do Sul nesta quinta-feira (21).
Congestionamentos e riscos de acidentes
O parlamentar justifica a indicação apontando problemas constantes de congestionamentos nos dois sentidos da via, sobretudo nos horários de pico. O estreitamento da pista, que dificulta a circulação de ônibus, caminhões e veículos de emergência, também foi citado como fator de risco.
Segundo Alflen, a rua apresenta alto índice de situações perigosas, como falta de visibilidade em curvas e cruzamentos, recuos improvisados para estacionamento e manobras de ultrapassagem arriscadas. A proximidade com pontos de comércio, escolas e áreas residenciais agrava o cenário, já que há intensa movimentação de pedestres.
Movimento maior em dias de velórios
Além dos argumentos do vereador, há ainda um fator extra: por ser a rua de acesso ao Cemitério Municipal Vila Lenzi, o tráfego costuma se intensificar em dias de velórios e enterros, quando aumenta a circulação de veículos e pedestres.
Proposta segue para análise da Prefeitura
“A adoção de sentido único permitirá maior organização do fluxo veicular, reduzindo congestionamentos e tempos de espera, melhor aproveitamento do espaço viário, com possibilidade de criação de vagas de estacionamento em um dos lados da via e aumento da segurança para motoristas, ciclistas e pedestres”, afirmou o parlamentar.
Se implementada, a medida será aplicada no trecho entre a Unidade Básica de Saúde Dr. Erich Kaufmann e o Cemitério Municipal Vila Lenzi. A proposta segue agora para análise da Prefeitura, responsável por avaliar a viabilidade e os custos de execução.
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Marcio Martins
Profissional da comunicação desde 1992, com experiência nos principais meios de Santa Catarina e no poder público. Observador, contador e protagonista de histórias, conheço Jaraguá do Sul como a palma da mão