Política

Articulações serão feitas para tratar no STF e Congresso Nacional

O Movimento Proarmas é um grupo criado para estudar e tecer análises sobre a complexa legislação de controle de armas, abordando também as questões sociológicas e filosóficas que estão por trás das políticas de desarmamento, bem como, o que sustenta o direito de ter acesso às armas de fogo

10/01/2023

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O deputado estadual Sargento Lima (PL), que coordenou a reunião, enfatizou que existe uma articulação de criminalização de um setor altamente produtivo e lucrativo para Santa Catarina. “No nosso estado, contamos com quase dez mil famílias que vivem exclusivamente da prática do tiro, da venda de armas e munição, de formação profissional, atletas de nível internacional, campeões mundiais no setor, e por questões políticas está havendo uma criminalização do setor.” Ele avalia que o presidente Lula politizou um assunto que não deveria, afetando um setor econômico.

A deputada federal eleita, Júlia Zanatta (PL), representante do Movimento Proarmas em Santa Catarina, afirmou que o setor está preocupado com o decreto presidencial que causará mais de 300 mil desempregos no setor. “Nós defendemos a liberdade de nos defender, um direito natural, por isso vamos aglutinar forças para que possamos criar uma legislação especifica sobre o setor. Atualmente, vivemos sob decretos. Quando muda um governo, numa canetada tudo pode mudar. Precisamos de segurança jurídica.”

O Movimento Proarmas é um grupo criado para estudar e tecer análises sobre a complexa legislação de controle de armas, abordando também as questões sociológicas e filosóficas que estão por trás das políticas de desarmamento, bem como, o que sustenta o direito de ter acesso às armas de fogo. O presidente nacional do grupo, deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon (PL), explicou que haverá articulações para tentar derrubar ou pelo menos minimizar os efeitos do decreto presidencial.

 

“Vamos entrar com uma Adin no Supremo Tribunal Federal (STF) e outras ações jurídicas para que o setor não quebre. Vamos agir junto às frentes parlamentares da Segurança Pública e da Agropecuária para conversar com os líderes das duas Casas e com os candidatos a presidentes delas, para que preservem os empregos e o setor, além de criar uma CPI para apurar o lobby desarmamentista no Brasil”, adiantou Pollon.

 

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