Caminhada pela vida lembra vítimas de acidentes de trânsito

Caminhada pela vida- O terceiro domingo de novembro, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, marca o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, mais conhecido como “WDR, World Day of Remembrance”.

Caminhada pela vida lembra vítimas de acidentes de trânsito

Mais do que um dia no calendário, trata-se de um momento para uma análise da quantidade de vítimas do trânsito no mundo. Todos podemos nos acidentar no trânsito, seja diretamente ou indiretamente, portanto, devemos assumir a responsabilidade de perceber os riscos e proteger todas as vidas no trânsito.

No Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito são homenageadas não só as pessoas que morreram em decorrência dessas fatalidades, mas também familiares, amigos, equipes de emergência, policiais, enfermeiros e médicos que lidam diariamente com as consequências traumáticas das mortes e lesões no trânsito.caminhada 

Em Jaraguá do Sul, a caminhada acontece pelo 16º ano, o Movimento Marcha do Silêncio realiza a Caminhada pela Vida e contra a violência no trânsito. Desde 2005 a ONU elegeu o terceiro domingo de novembro como Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito.

O Marcha do Silêncio, formado por um grupo de voluntários há 16 anos realiza um memorial às vítimas. Este ano serão colocadas novamente cruzes cruzes na frente da Igreja Matriz São Sebastião, para representar cada vítima fatal, aproveitando o momento, também, para uma reflexão sobre nosso compromisso com a vida em si.

A caminhada terá concentração e saída se dará às 8h30 de domingo (19) na Praça Ângelo Piazera, com retorno ao local, ao som de tambores com toques fúnebres. É aberto a todos os interessados em lutar pela redução dos acidentes, pela vida e pela memória das vítimas.

Não podemos terceirizar a culpa e achar que morte no trânsito é normal 

O trânsito não é a função do Movimento Marcha do Silêncio. “Nossa missão e objetivo é chamar a atenção da sociedade para uma reflexão sobre a realidade do trânsito, dentro do aspecto comportamental e refletir e apoiar famílias de vítimas da violência no trânsito, por isso nosso lema sempre foi e será a conscientização e solidariedade”, resume a coordenada Sueli Mader.

Segundo ela, quando não se tem muitas armas e ferramentas, usa-se as que têm. ‘O que não podemos é ficar parados, reclamando, terceirizando a culpa e, pior, aceitando de tal forma tornando tudo normal. É normal matar no trânsito, é normal morrer, até que não aconteça nada consigo”.

A coordenadora do Movimento diz que as mortes no trânsito na região diminuíram, mas é possível reduzir muito mais. Por isso não se pode calar nunca. Sueli diz que o trabalho do Movimento Marcha do Silêncio não se limita a lembrança da data do terceiro domingo de novembro, ele é marcado por ações de conscientização e de mobilizações junto aos órgãos competentes o ano todo. Sobre o número de participantes na Marcha, Sueli diz que hoje isso não importa, o importante é fazer.

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