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Celso Maldaner diz que o MDB ainda não tem posicionamento definitivo

O jogo ainda não acabou para o Antídio Lunelli, que segue como pré-candidato

07/06/2022

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“Não devemos nos fragmentar, de modo algum, mas antes resistir, crescer e traçar caminhos que nos garantam oportunidades de mostrar a nossa força no jogo político”. Esta frase encerrou o manifesto do presidente estadual do MDB, Celso Maldaner, diante da repercussão que o próprio causou no discurso feito na sexta-feira, onde praticamente confirmou a adesão do partido ao projeto de reeleição do governador Carlos Moisés.

Ele garante que “a possibilidade de uma candidatura própria ao Governo do Estado – defendida por uma ala do partido – em oposição a uma possível aliança, não significam de maneira alguma, um posicionamento definitivo”.

Maldaner confirma para o dia 13 de junho a reunião do diretório estadual para discutir e decidir quais rumos devem ser seguidos a fim, principalmente, de preservar o MDB enquanto partido com 56 anos de história.

 “Diferenças não nos devem separar, mas sim, antes de tudo, representam um desafio a ser enfrentado com maturidade, coragem e sabedoria. Foi assim com Luiz Henrique e Pedro Ivo e recentemente com Eduardo e Mauro”, disse.

Observou que o partido busca um consenso e chama a atenção dos emedebistas às configurações eleitorais “que quase sempre independem da nossa vontade, mas que asseguram a nossa potência política. Lembremo-nos de quem somos: aguerridos, valentes, audazes, mas estratégicos e flexíveis quando necessário”.

O jogo ainda não acabou para o Antídio Lunelli, que segue como pré-candidato. No domingo ele continuou a enviar o vídeo mostrando um pouco da sua história de vida e o motivo que o levou a ser pré-candidato a governador por SC.

Pré-candidaturas ao governo estão se definindo e o jogo está aberto

O clima político nas eleições deste ano às disputas pela presidência da República e governo do Estado está confuso. No cenário nacional, nomes que surgiam como possíveis candidatos acabaram exclusos pelo processo natural, casos de Rodrigo Botafogo Maia e Luiz Henrique Mandetta (do antigo DEM), Sérgio Moro (Ex-Podemos e agora União Brasil), Alessandro Vieira (Cidadania), Rodrigo Pacheco (PSD) e João Dória (PSDB).

Em Santa Catarina, pelo menos quatro são considerados fora da disputa neste momento: Raimundo Colombo (PSD), Fernando Coruja (PDT), Dário Berger (PSB) e Antídio Lunelli, (MDB), este último combatido pelos deputados estaduais e prefeitos do partido, principalmente, que querem alinharem-se à candidatura à reeleição de Carlos Moisés.

Na semana passada, quando do anúncio de que o lançamento da pré-candidatura de Antídio marcada para 11 de junho, em Curitibanos, seria adiado, foi o sinal de recuo. E depois o lançamento de um filme sobre Luiz Henrique foi outro sinal, concluindo com a reunião havida no final de semana em Maravilha, quando o presidente do MDB, Celso Maldaner, praticamente entregou o partido para uma composição com Carlos Moisés, selando a pretensão de Antídio.

Ele era o principal avalista da pré-candidatura de Lunelli. Em nota divulgada no domingo, Maldaner assegura que não existe nada confirmado, ainda. O diretório estadual vai se reunir no dia 13. Há menos de dois meses das convenções, o quadro à sucessão estadual está assim: Carlos Moisés (Republicanos), Jorginho Mello (Partido Liberal), Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União Brasil), Décio Lima (PT pela frente das esquerdas), Odair Tramontin (Novo) e, agora, Carlos Dieter Werner (PTB). Antídio ainda tem esperança de seguir no páreo. Essa relação, com as negociações interpartidárias deve ficar reduzida.

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