Colheita do arroz da safra 2020/ 2021 está começando na região

O arroz da safra 2020/2021 já está sendo colhido. Embora ainda pontual, como no Benjamin Constant, a expectativa é de que a partir do dia 20 de janeiro comece efetivamente o corte, de acordo com o presidente da Cooperativa Juriti, Orlando Giovanella.

A maturação do cereal é visível para quem passa pelas extensas áreas plantadas, formando um cenário de rara beleza do chamado “grão de ouro”.

Na avaliação do presidente da Cooperativa, o arroz, de modo geral, “está bonito”, ou seja, granado e carregado, devendo alcançar uma boa produtividade. “Estamos preparados para receber o arroz dos associados.

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Como nos anos anteriores o uso do aplicativo pelo celular facilitará para o transportador, que pode acompanhar em tempo real como está a descarga e programar o seu tempo. A tecnologia tem ajudado muito o produtor e o transportador”, aponta Orlando.

As filas, invariavelmente vão acontecer. A ideia é que o caminhão não permaneça mais de 24 horas no pátio para descarga, mas devido a concentração da colheita, esse tempo pode ser maior em determinado período.

O presidente da Juriti observa que a preocupação do produtor é com a chuva. Embora a colheita possa ser feita, o terreno encharcado acaba formando muitos sulcos na lavoura pelas colheitadeiras, prejudicando o desenvolvimento da ressoca ou safrinha, que sempre traz resultados econômicos positivos para o produtor de arroz. Essa condição praticamente é única na região devido ao microclima.

Cooperativa antecipou R$ 3,00 por saca das sobras de 2020 – O ano de 2020 foi positivo em termos de resultados econômicos para a Cooperativa Juriti.

O presidente Orlando Giovanella explica que apesar da pandemia e de toda a situação criada pela crise sanitária internacional, o fechamento do balanço e dos resultados que serão apresentados para os associados na assembleia de março, como ocorre todos os anos, são animadores, tanto no segmento arroz quanto na loja agropecuária.

Em dezembro, a Cooperativa adiantou R$ 4,8 milhões em sobras para os associados, para que pudessem fazer frente às despesas extras e pagamentos de compromissos de final de ano.

Isso equivale a R$ 3,00 por saca entregue em 2020. “Pagamos o preço de mercado praticado pelos engenhos da região por saca de arroz e antecipamos R$ 3,00 das sobras que serão apresentadas no balanço do ano na assembleia de março”, explicou Orlando.