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Coluna: A promessa de Colombo

Raimundo Colombo (PSD) quer tentar um terceiro mandato de governador. E promete, se eleito, é claro, cumprir os quatro anos do mandato

28/01/2022

Raimundo Colombo (PSD) quer tentar um terceiro mandato de governador. E promete, se eleito, é claro, cumprir os quatro anos do mandato. Depois, pendura as chuteiras, vai para casa e nunca mais se candidatará a cargo eletivo. Só para lembrar: quando senador (eleito em 2006) cumpriu três anos e três meses de um mandato de oito anos para se eleger, em 2010, governador. Com apoio total de um MDB unido e pilotado por Luiz Henrique da Silveira. Eleição repetida quatro anos depois, em 2014, e também com as bênçãos de LHS e seus seguidores. Mas em fevereiro de 2018, renunciou aos últimos nove meses de governo para tentar voltar ao Senado.  Então…

Ainda sem os vices

Até, pela indefinição, desentendimentos e encrencas no âmbito dos partidos, típicas de quem briga até por um lugar melhor em frente a um espelho, não se tem notícias, um nome sequer, sobre virtuais candidatos a vice-governador. Consistentes, agregadores de votos, essenciais na consolidação de alianças. E muito menos à única vaga para o Senado. Mas pré-candidatos ao governo do Estado já temos em profusão: Carlos Moisés (sem partido), Jorginho Mello (PL), Dario Berger (PSB), Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União Brasil), Décio Lima (PT) e Antidio Lunelli (MDB).

O Podemos rachado

Em sua primeira participação como protagonista em uma eleição majoritária, o Podemos, recém-estruturado em Santa Catarina, começa mal. Rachado em três pedaços: de um lado o presidente de honrado partido e ex-deputado federal Paulo Bornhausen, idealizador da sigla no Estado, defendendo apoio ao prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, do União Brasil.

Partidos divididos

Já o presidente do partido, Camilo Martins, quer o governador Carlos Moisés (sem partido). E, finalmente, o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, lançado pré-candidato no ano passado, mas que, nem de longe, tem unanimidade dentro do partido. O momento do Podemos se assemelha ao PP, PSDB, MDB e PT, onde também ninguém se entende.

DIA “D” para Berger

O PSB marcou para dia 10 de fevereiro a filiação do senador Dario Berger (ainda no MDB) e, ao mesmo tempo, o anúncio de sua pré-candidatura a governador. Paralelamente, a direção nacional do partido conversa com o PT visando abrir palanque no Estado para o ex-presidente Lula da Silva. Que o PT e outros partidos de esquerda agregados também querem. De outro lado o PDT defende aliança com Berger, sempre criticado pelo partido, garantindo palanque para Ciro Gomes (PDT). Nada que cause espanto. Afinal, em eleições só não vale perder.

Amin vai até Moisés

Até o final de janeiro o PP- leia-se senador Esperidião Amin- deve conversar com o governador Carlos Moisés (sem partido) sobre as eleições majoritárias de outubro. Por enquanto, Amin é candidato compulsório para uma disputa que ele mesmo não deseja. O PP, a exemplo do MDB com Antidio Lunelli, só tem um nome para a contenda: o próprio senador. Aliás, o PP sem Amin é sinônimo de desemprego, também. Basta ver por aí cargos ocupados por filiados do partido como cota de alianças.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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