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Coluna: A reação de Lunelli

Pré-candidato a governador, o ex-prefeito Antidio Lunelli (MDB) reagiu a publicações na imprensa dando conta que o deputado Carlos Chiodini (MDB), um de seus apoiadores, já estaria acertado como candidato a senador na chapa majoritária do governador Carlos Moisés

05/05/2022

Pré-candidato a governador, o ex-prefeito Antidio Lunelli (MDB) reagiu a publicações na imprensa dando conta que o deputado Carlos Chiodini (MDB), um de seus apoiadores, já estaria acertado como candidato a senador na chapa majoritária do governador Carlos Moisés (Republicanos). “Essas porcarias que tá saindo na imprensa aí, oh, é só para incendiar a nossa casa. E fiquem tranquilos, o Carlinhos (Chiodini) também vai dar uma coletiva de imprensa. Ele vai falar disso tudo e desmentir isso tudo”, afirmou Lunelli.

Chiodini desmente

Deputado Carlos Chiodini (MDB) também tratou de negar as especulações sobre sua participação na chapa majoritária do governador Carlos Moisés (Republicanos) como candidato a senador. Uma condição já ventilada até pelo próprio Lunelli (MDB), o pré-candidato a governador do partido.

“Não vai se não quiser”

“É ficção pensar que eu, o primeiro a apostar neste projeto, juntamente com o Celso (Maldaner, presidente do MDB) possa estar buscando outra alternativa sem antes conversar com ele (Antidio). A única possibilidade do Antidio não concorrer é se ele não quiser”, escreveu Chiodini no Instagram. É o óbvio. Para uma eleição só vai quem quer.

Eleições

  • Em datas e roteiro ainda não agendados, o ex-presidente Lula da Silva virá a Santa Catarina nesse mês de maio, depois do lançamento oficial da pré-candidatura à presidência da República previsto para sábado (7). Vai ser recebido pelo ex-deputado, presidente do PT catarinense e compadre, Décio Lima, pré-candidato a governador.
  • Em solo catarinense os partidos de esquerda ainda não se entenderam quanto a uma candidatura única. O vice de Lula é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, agora filiado ao PSB e cuja presença por aqui não está confirmada. Em Santa Catarina, o PSB tem o senador Dario Berger como pré-candidato ao governo.
  • Em 2018, PPL, PROS, PDT, PSB, PHS, Solidariedade, PC do B e PSC, todos partidos de esquerda, estavam na coligação do então candidato a governador pelo PSD, Gelson Merisio. Que teve, ainda, apoio do PP, DEM e PV. Merisio saiu do PSD, foi para o PSDB e, de lá, embarcou no Solidariedade. E é apontado como o coordenador da campanha de Lima.
  • Eron Giordani, que já foi chefe de gabinete do deputado Júlio César (PSD) e secretário da Casa Civil do governador Carlos Moisés (Republicanos), agora aparece como possível candidato a vice-governador na chapa de Gean Loureiro (União Brasil). Giordani deixou o governo para ser candidato a deputado estadual.
  • Indicação de Eron Giordani para vice-governador na chapa de Gean Loureiro teria partido do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) que, em seu primeiro mandato de prefeito da maior cidade do Oeste catarinense, o teve como braço direito e pessoa de extrema confiança. Aliás, foi Giordani quem deu um rumo político ao governo de Carlos Moisés.
  • O senador Dario Berger (PSB) alinhou-se ao bloco denominado de “Resistência Democrática”, juntado o PSB, PT e PROS. Berger tenta ser o candidato de centro-esquerda ao governo de Santa Catarina. Mas precisa ter o quase improvável endosso do PT.

Conversas com Moisés

A rivalidade histórica entre PP e MDB pode estar perto de um “final feliz”, ao menos para algumas lideranças dos dois partidos qye defendem um alinhamento à candidatura do governador Carlos Moisés (Republicanos). A depender de lideranças como o prefeito de Tubarão, Joares Soares (PP), e o deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal (MDB), o negócio está fechado. Há poucos dias, na residência do governador, trataram disso.

Perto de um acerto

A estratégia de Moisés, com o cofre cheio, é mesmo a de provocar cizânia entre partidos que, no início de sua gestão, se apresentavam como opositores sistemáticos. E tem encontrado até certa facilidade nisso visto encrencas internas irreversíveis no PP e MDB. No caso do PP, o senador Esperidião Amin até se apresenta como pré-candidato, mas na verdade este é um fardo que não quer carregar mais uma vez. Aliás, já perdeu duas para o MDB.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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