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Coluna: Cai superintendente do DNIT

Indicado para o cargo pelo senador Jorginho Mello (PL), Ronaldo Carioni Barbosa não é mais o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte em Santa Catarina

11/05/2022

Indicado para o cargo pelo senador Jorginho Mello (PL), Ronaldo Carioni Barbosa não é mais o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte em Santa Catarina. Um dos motivos de sua queda foi a falta de respostas assertivas às críticas endereçadas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a lerdeza crônica das obras em rodovia federais que cortam o Estado. O que tira votos de Mello, candidato a governador, e Bolsonaro.

Cabeça à prêmio

Também enfrentava a ira do ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (PL), hoje candidato a governador de São Paulo, que prometeu entregar a duplicação da BR-470, entre Navegantes e Gaspar ainda no primeiro trimestre desse ano, o que não aconteceu.  Pressionado por empresários e lideranças políticas ligadas ao presidente Jari Bolsonaro (PL), Freitas já havia ameaçado de demiti-lo em fevereiro último.

Dinheiro tem

Tarcísio Freitas exigia que as obras fossem agilizadas. Afinal, a BR-470 tem disponíveis R$ 300 milhões do governo do Estado. Barbosa, servidor de carreira que substituiu Vissilar Preto, também apadrinhado por Jorginho Mello, foi demitido pelo atual ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho. Estava no cargo desde o governo de Michel Temer (MDB). Será substituído interinamente por Alysson de Andrade, também servidor concursado.

Eleições

  • Reunião em Florianópolis confirmou nota da coluna de ontem (10): o PSD vai mesmo para uma aliança com o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil). E não está descartada a candidatura de Eron Giordani, ex-chefe da Casa Civil do governador Carlos Moisés (Republicanos), como vice de Loureiro.
  • O PSD se ofereceu como parceiro de Moisés, que ficou “ensebando” uma resposta que nunca deu. Até porque Eron Giordani, à frente da Casa Civil pelas mãos do deputado Júlio Garcia (PSD), foi quem organizou politicamente o governo de Carlos Moisés (Republicanos), até então atabalhoado e sem rumo.
  • “Nosso gesto é para buscar a unidade, fortalecer a compreensão, somar as forças. Este é o caminho e ninguém se diminui. A concessão só é feita por quem encontra na sua alma a paz de querer fazer o bem”, disse Raimundo Colombo. Agora ele é candidato ao Senado, de onde saiu em 2010 para se eleger governador. Tentou voltar em 2018, sem sucesso.
  • Os tucanos catarinenses devem mesmo buscar o “ninho” do governador Carlos Moisés (Republicanos). É o que se pode deduzir da postura pública do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, talvez hoje a maior liderança do PSDB catarinense, a favor do governador. E o maior cabo eleitoral do governador no Sul catarinense.
  • Napoleão Bernardes (PSD) e João Paulo Kleinübing (União Brasil), ambos ex-prefeitos de Blumenau, vão disputar a eleição de outubro como candidatos a deputado estadual. Ambos saíram derrotados na majoritária de 2018. Bernardes, então filiado ao PSDB, foi vice de Mauro Mariani (MDB) e João Paulo, filiado ao DEM, como vice de Gelson Merisio (PSD).
  • Templos religiosos que funcionam em imóveis alugados ficam isentos do IPTU em Joinville. O projeto é do vereador Pastor Ascendino Batista (PSD). A proposta atende dispositivo da Constituição Federal, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso Nacional no começo deste ano. O vereador alega que entidades religiosas não têm fins lucrativos.

Ivete assume no Senado

Prestes a completar 82 anos (em 28 de maio), Ivete Marli Appel da Silveira (MDB), viúva de Luiz Henrique da Silveira (MDB) e primeira suplente do senador Jorginho Mello (PL) deve assumir cadeira no Senado, onde LHS também esteve entre 2011 e 2015. Ainda não há uma data definida, mas ela assumirá por dois meses na vaga de Mello, candidato a governador, que já confirmou licença de 120 dias. Resta saber se apoiará o senador ou o candidato do MDB.

Segundo suplente também

Depois, por mais dois meses, vai para o Senado na vaga de Mello o segundo suplente. Trata-se do empresário José Roberto Martins, ex-prefeito de Imbituba, no Sul catarinense, e ex-secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte em 2013, no governo de Raimundo Colombo (PSD). Beto Martins deixou o PSDB e filiou-se ao PL. Em 2018, a maior votação do senador foi em Joinville: 93.700 mil votos. Foi, também, o mais votado em Imbituba: 11.473 mil votos.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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