Colunas

Coluna: Colombo articula candidatura a governador

Há poucos dias pelo menos 40 prefeitos do PSD, deputados federais e estaduais foram recebidos pelo governador Carlos Moisés (sem partido), deixando Colombo com a pulga atrás da orelha

07/09/2021

Por

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que disputa dentro do partido uma terceira candidatura a governador, porém enfrentando resistências, manteve recente e longa conversa com Gean Loureiro (DEM). Sobre a disputa majoritária de 2022. Há poucos dias pelo menos 40 prefeitos do PSD, deputados federais e estaduais foram recebidos pelo governador Carlos Moisés (sem partido), deixando Colombo com a pulga atrás da orelha.

DEM&PSL

Em Santa Catarina e em outros quatro estados já está decidida a fusão do DEM e do PSL, que vai incensar a candidatura do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM) a governador. Por aqui já está acertado que Gean presidirá o novo partido (há quem aposte na refundação do PFL) o que lhe dará mais mobilidade fora da região da Capital. Ficando a vice-presidente com o atual presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiochet.

Baleia em SC

O presidente do diretório nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP) deve aportar em Santa Catarina na primeira oportunidade. Tentará apaziguar os ânimos acirrados quanto à escolha do candidato a governador em 2022. Atenderá convite do deputado federal Carlos Chiodini (MDB), vice-presidente, feito na semana passada em Brasília. Rossi é um estranho em SC. Na prática não trará solução alguma. Ao contrário, poderá piorar ainda mais a situação.

Oportunismo?

Ivete Appel da Silveira (MDB), viúva do senador Luiz Henrique da Silveira (MDB), não esconde simpatias pela candidatura ao governo do Estado do senador Jorginho Mello (PL). Mas o MDB de Joinville está fechado com o prefeito Antidio Lunelli (MDB). Ivete, que não tem voz ativa no partido, é a primeira suplente de Mello. Se ele se eleger, ela vira senadora. Isso explica?

Sonhos de Clenilton

Do prefeito de Araquari e também presidente da Federação dos Municípios de Santa Catarina, Clenilton Pereira (PSDB), em entrevista ao site do jornalista Upiara Bosch (Upiara Online): “Se houvesse a possibilidade de ser candidato a prefeito de Joinville em 2024, eu seria. Eu queria fazer o que o Dário fez, sim. Eu tenho por Joinville um amor muito parecido com o que tenho por Araquari, porque a gente cresceu vendo Joinville. Eu sou jequeano, eu vivo Joinville, eu queria muito tentar replicar em Joinville o que fiz em Araquari”. Nota da coluna: o “Dario” citado por Clenilton é o senador Dario Berger (MDB), que também já foi prefeito de São José (sua cidade natal) e Florianópolis.

Décio candidato

Quarto colocado na eleição de 2018, com pouco mais de 400 mil votos, o ex-deputado e presidente estadual do PT, Décio Nery de Lima, diz que colocou seu nome à disposição do partido para o embate de 2022. Até porque o partido não tem outro nome viável. E nem terá.

Prévias do barulho

O líder do MDB na Assembleia Legislativa, deputado Valdir Cobalchini, já trabalha para acabar com a proposta de eleições prévias no partido para escolha do candidato a governador. O consenso seria uma chapa majoritária pura: governador, vice e senador. Mas, com quem?

Notícias relacionadas

x