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Coluna: Corpo de Bombeiros Militar de SC está com ação contra os Bombeiros Voluntários

O deputado Kennedy Nunes repercutiu a ação impetrada no Tribunal de Contas do Estado contra as Prefeituras de Joinville e Jaraguá por conta de convênios com os voluntários

01/04/2022

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Jornalista a 47 anos escrevendo a história de Jaraguá do Sul e do Vale do Itapocu, com credibilidade.

O Corpo de Bombeiros Militar de SC, de onde veio o governador Carlos Moisés, está com ações contra os Bombeiros Voluntários. O deputado Kennedy Nunes repercutiu a ação impetrada no Tribunal de Contas do Estado contra as Prefeituras de Joinville e Jaraguá por conta de convênios com os voluntários. No Supremo Tribunal Federal houve a defesa da manutenção dos convênios pelas prefeituras para vistoria e fiscalização das normas de segurança e prevenção de incêndios esta semana, por uma delegação de Joinville.

Absurdo 1

No STF existe uma ação direta de inconstitucionalidade desde 2013 e o ministro Dias Toffoli é o relator. Veja que absurdo. No Estado são 33 corporações voluntárias atuantes e 15 batalhões de bombeiros militares. Qual é o custo para o cidadão de um bombeiro militar e qual é o custo de um bombeiro voluntário, mantido pelas comunidades? São vergonhosas essas ações da corporação militar contra os bombeiros voluntários, que se doam dia e noite para salvar vidas e o patrimônio, além de realizarem um trabalho magnífico.

Absurdo 2

As corporações voluntárias foram criadas justamente porque o Estado foi omisso em criar estruturas para as finalidades a que se destinam. Em Jaraguá do Sul, onde os militares têm uma unidade instalada faz alguns anos, a corporação voluntária é um patrimônio da cidade – como o é, também, em Guaramirim, Schroeder, Corupá, Massaranduba, Itaperiú e Barra Velha -, mas não realiza absolutamente nada em termos operacionais de combate a incêndio e atendimento pré-hospitalar. Entraram na surdina e continuam quietos.

Convenções

As convenções partidárias para escolha dos candidatos devem acontecer de forma presencial, virtual ou híbrida no período de 20 de julho a 5 de agosto. São elas que vão deliberar sobre a escolha de candidatos a presidente, governador, deputados federal ou estadual. Até 5 de agosto, não existem candidatos, mas pré-candidatos. As candidaturas só acontecem depois de registradas nos TREs dos respectivos Estados. Mesmo depois da data final de escolha, ainda terá alguns dias para a confirmação dos nomes no TRE.

Prazo final

Os políticos têm até esta sexta-feira (1º) para trocar de partido a tempo de se candidatar às eleições de outubro. A chamada janela partidária, iniciada em 3 de março, está provocando uma grande dança das cadeiras. No Senado, as mudanças são mais tímidas. Como no caso dos deputados o mandato pertence à legenda, a janela se abre como oportunidade para integrantes buscarem nova sigla sem correr o risco de perder a vaga por infidelidade partidária. Até o dia 30, cerca de 60 dos 513 deputados federais haviam trocado de partido.

Prazo final 1

De Santa Catarina trocaram de legenda os deputados Coronel Armando, Daniel Freitas e Caroline de Toni, que deixaram o União Brasil e se filiaram ao PL, do presidente Bolsonaro. O senador Dário Berger deixou o MDB e foi para o PSB. Os deputados federais com domicílio eleitoral em Jaraguá do Sul devem continuar nos seus partidos, no caso Carlos Chiodini e Fábio Schiochet, que vão à reeleição.

Com Antídio

O Podemos de Santa Catarina deve apoiar, em princípio, o governador Carlos Moisés à reeleição. Ontem à tarde, o Podemos de Jaraguá do Sul distribuiu nota afirmando que caso confirme a candidatura, vai apoiar o prefeito Antídio Lunelli, do MDB, para governador. O partido faz parte da base do governo municipal e deve lançar candidatura para concorrer a uma vaga à Assembleia Legislativa.

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