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Coluna: Delegada candidata à Câmara

Partido Novo de Joinville lança nome à Câmara dos Deputados. É a delegada Tânia Harada, há cinco anos titular da Delegacia Regional da Polícia Civil

05/04/2022

Partido Novo de Joinville lança nome à Câmara dos Deputados. É a delegada Tânia Harada, há cinco anos titular da Delegacia Regional da Polícia Civil. Este será seu primeiro embate nas urnas. Harada disse ser motivada por proposta de mudanças na legislação pertinente à segurança pública. Em 2018 a delegada Fedra Konell, de Jaraguá do Sul, disputou vaga na Assembleia Legislativa pelo PSB. Fez 11.528 votos.

O contorno ferroviário

Novo coordenador da Frente Parlamentar Catarinense, o deputado Darci Matos (PSD) quer a retomada das obras do contorno ferroviário de Joinville. Em Joinville, por erros na análise de solo que suportasse tanto peso, o projeto foi suspenso. Matos tem razão quando diz que trem de cargas rumo ao porto de São Francisco do Sul não pode cruzar área urbanas do município. De fato, é um transtorno que gera irritante perda de tempo no trânsito.

Problemas aqui também

Só para lembrar ao deputado, a mesma linha férrea também corta Guaramirim e Jaraguá do Sul, com projetos concluídos em agosto de 2000 ainda no governo de Irineu Pasold (PSDB). A obra começou pelo Bairro Três Rios do Norte, mas foi suspensa por suspeitas de superfaturamento, o que não restou comprovado. E, até hoje, nunca foi retomada.

Eleições

  • Antidio Lunelli (MDB/Jaraguá do Sul), Gean Loureiro (Florianópolis/União Brasil), Emerson Stein (MDB/Porto Belo), Oscar Gutz (PL/Pouso Redondo), Saulo Sperotto (PSDB/Caçador), Silvio Zancanaro (PSD/Campos Novos) são prefeitos que renunciaram para disputar cargos eletivos. Exceto Lunelli e Loureiro, os demais concorrem a deputado estadual.
  • A disputa pelo governo do Estado não sofreu alterações no fim de semana Carlos Moisés (Republicanos), Jorginho Mello (PL), Gean Loureiro (União Brasil), Raimundo Colombo (PSD), Dario Berger (PSB), Décio Lima (PT), Odair Tramontin (Novo) e Antídio Lunelli (MDB) seguem na raia à espera da homologação pelos seus partidos.
  • Na disputa pela cadeira e Carlos Moisés os principais partidos em número de filiados seguem isolados. Com o balcão de negócios em sua plenitude. MDB, PP, PSD, PSDB, União Brasil, cada qual com suas pré-candidaturas majoritárias ou buscando aliados. Aliás, fora deste universo restam os partidos de esquerda, também divididos entre Décio Lia (PT) e Dario Berger (PSB).
  • A única coligação partidária formalizada até agora dá sustentação à reeleição do governador Carlos Moisés: Republicanos, Avante e Podemos. Mesmo assim, são partidos ainda virgens no Estado em eleições majoritárias, com força de votos nas urnas ainda não testada para valer. Enquanto isso, PSD, União Brasil, PP, PSDB e MDB seguem inflacionando o balcão de negócios.
  • Em Jaraguá do Sul, Manuela Wolff, que presidia o Podemos, filiou-se ao MDB de Antidio Lunelli, de quem era chefe de gabinete. Faz sentido. Se o Podemos abandonou o próprio pré-candidato, Fabrício Oliveira, para apoiar Carlos Moisés (Republicanos), não há como coligar com o MDB. Manuela no MDB mexe na relação de pré-candidatos a deputado do partido.
  • Em Itajaí o vereador Thiago Morastoni deixou o MDB, filiou-se ao Podemos para concorrer a deputado estadual. Thiago, filho do atual prefeito Volnei Morastoni (MDB), era o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. Durante 30 anos filiado ao PT, em 2016 Volnei e o filho foram para o MDB. Antes, em 2012, foi eleito deputado estadual pelo PT.
  • Ex-governador Eduardo Leite (PSDB/RS) anunciou que vai à convenção nacional tucana disputar indicação para a presidência da República. Aí, vencedor de prévia do partido, João Dória Jr anunciou que desistiria. Sergio Moro deixou o Podemos, filiou-se ao União Brasil e disse que seria candidato pela nova legenda.
  • Então, Doria Jr. voltou atrás e garantiu que vai disputar a indicação do PSDB como candidato à presidente.  A cúpula do União Brasil reagiu em nota comunicando que Moro foi para o partido para um projeto político restrito a São Paulo- deputado ou senador. Impugnando sua filiação ao UB, depois retirada por acordo entre as partes.
  • Rosângela Moro, advogada e mulher do ex-juiz, teve passagem relâmpago de apenas um dia pelo Podemos, que tem direito a R$ 187 milhões do Fundo Eleitoral. E seguiu o marido. Ela deve se candidatar a deputada estadual de São Paulo. E com ele, provavelmente, a federal. E segue o baile!

Amin, Pavan e Colombo

O tempo passa e os prazos finais para a homologação de candidaturas majoritárias ficam mais perto no calendário eleitoral. Entre tantas versões no embate pelo governo do Estado, uma delas, mais recente, aponta Esperidião Amin (PP), Raimundo Colombo (PSD) e Leonel Pavan (PSDB). Em 2006, Colombo e Pavan, pelas mãos de Luiz Henrique da Silveira (MDB, reeleito), se elegeram senador e vice-governador. Contra o próprio Amin, que agora seria o cabeça de chapa, com Pavan de vice e Colombo para senador. Em 2018, Amin e Colombo foram candidatos ao Senado pela coligação de Gelson Merisio a governador.

Loureiro quer PSD e PSDB

Já o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil) tenta uma coligação com o PSD e PSDB. Repetindo que pesquisas internas vão apontar aquele que estiver melhor na “fotografia” para ser o cabeça de chapa e os candidatos a vice-governador e ao Senado. E o MDB, sem alarde, voltou a se “encostar” em Carlos Moisés (Republicanos). De olho na vaga de vice caso candidatura própria não decole até agosto, prazo final para as homologações.

Candidaturas avulsas

Repousa em alguma gaveta do Supremo Tribunal Federal, que obviamente em sua maioria atual seria contra, como também os partidos políticos, um parecer da Procuradoria Geral da República considerando que candidaturas avulsas, sem filiação partidária, são constitucionais. Até porque tal proibição não é citada pela Constituição Federal em vigor desde 1988.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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