Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)
Coluna: “Estamos 100% com o governo”
O empresário Luciano Hang parece ter encaminhado sua filiação ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
11/02/2022
Depois de negar que esteja apoiando o ex-juiz federal, Sérgio Moro (Podemos), e manter uma distância “saudável” do senador Jorginho Mello (PL), para não ser usado como cabo eleitoral, o empresário Luciano Hang parece ter encaminhado sua filiação ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, o PRTB. Do vice-presidente Hamilton Mourão. Mas ainda não bateu o martelo sobre candidatura ao Senado. “Estou 100% ao lado do governo”, disse o empresário brusquense.
Partido nanico em SC
O PRTB quase inexiste em SC. Aliás, com tamanha popularidade, Hang nem precisaria de uma filiação não fosse obrigatória. Em 2018 o PRTB apoiou Mauro Mariani (MDB) a governador. Lançou candidatos a deputado federal e estadual, mas não elegeu ninguém. Levvy Fidelix, fundador e presidente nacional da sigla, morreu em abril de 2021, aos 69 anos, de Covid 19. Antes, em janeiro de 2019, Levvy e Hang já haviam conversado durante almoço com Mourão em SP.
PT quer inegibilidade
Atualmente, Hang enfrenta ação impetrada pela coligação PT, Rede, PSB e PC do B, por suposta participação ativa da Havan na campanha eleitoral à reeleição do prefeito Divaldo Lara (PTB) em Bagé (RS). Acusam Hang e Lara de abuso econômico em uma transmissão via redes sociais em frente ao terreno destinado à instalação de uma loja da Havan, condicionando o empreendimento à reeleição de Lara. Que venceu a disputa contra o candidato do PT.
Kassab negocia com Lula
Tratativas entre o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, com o presidenciável Lula da Silva (PT), provocou reação do presidente estadual do partido, deputado Milton Hobbus. Negando que o PSD vai se alinhar ao candidato petista. Seria novidade? No plano nacional o PSD, ressuscitado por Kassab em abril de 2011, quando prefeito de São Paulo, com as bênçãos do MDB, passou a ser um partido serviçal do governo Dilma Rousseff (PT).
Com o PT e PMDB
O próprio Kassab foi ministro das Cidades do governo Dilma e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação de Michel Temer (PMDB), com quem conchavou pela queda da presidente reeleita. Em maio de 2011, em seu primeiro mandato o governador Raimundo Colombo, secretários estaduais e deputados eleitos pelo DEM debandaram para o PSD. Em troca, Kassab prometeu investimentos bilionários da União no Estado.
Sem novidades
Nada de novo na reunião do MDB em Florianópolis na quarta-feira (9), com a bancada estadual e outras lideranças. Por conta de compromissos em Brasília, o senador Dario Berger não participou. Um novo encontro foi marcado para sábado (12), com a presença do senador e os outros pré-candidatos. Então, segundo fontes do partido, “a cobra vai fumar, mesmo”.
Prazo da discórdia
Ontem (10), acabou o prazo para que candidatos a governador fizessem suas inscrições, conforme resolução do presidente estadual, Celso Maldaner, mas exigindo um tempo mínimo seis meses de filiação. Abrindo ainda mais o fosso com o grupo dissedente que apoia a filiação do governador Calos Moisés (sem partido). O prazo inviabiliza eventual candidatura dele pelo MDB.
Mais do mesmo
Lideranças do Progressistas, PSD, Podemos e União Brasil têm encontro hoje (11) em Florianópolis. Vão tratar sobre uma possível coligação na disputa pelo governo do Estado, com esboço de regras que possam viabilizar um nome consistente nas urnas. Uma delas prevê pesquisa quantitativa em junho, com três nomes: Gean Loureiro (União Brasil), Raimundo Colombo (PSD) e Fabrício Oliveira (Podemos)
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