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Fogo pelas ventas em 2024!

Os ânimos estão acirrados e muitas vezes é preferível não alimentar discussões inúteis, salvo em situações que exijam posicionamentos.

11/02/2024

Fogo pelas ventas em 2024! – Vivemos uma época em que basta uma fagulha para que um conflito e até uma guerra de grandes proporções seja desencadeada.

 

E segundo os analistas do comportamento humano, a intolerância aumentou de forma exponencial após a pandemia da covid. Em todo o mundo, a saúde mental passou a ser um grande problema e um desafio maior para os terapeutas. Resumindo, uma civilização doente!

 

Sim, as pessoas estão soltando fogo pelas ventas, sem o menor controle…

 

 

Triste realidade, mas é cada vez mais visível que paciência e diálogo são palavras que caíram em desuso. Na política e na vida, os ânimos estão sempre exaltados. E em ano eleitoral, então?! Será preciso preparar os ouvidos… O grupo da família no “zap”, que se reconciliou por conta do Natal e das festas da virada do ano, será mantido? Ou será que teremos rachas mais uma vez?

Coluna: Fogo pelas ventas em 2024!

E o problema se torna grave quando a agressão verbal passa a ser física e pode resultar em tragédias, em casa, numa mesa de bar, ou mesmo no trânsito…

 

Em um país polarizado politicamente como o Brasil, a troca de farpas devem se intensificar ainda mais nas redes. Em todos os segmentos, se alguém expressar uma opinião divergente em qualquer plataforma social é o que basta para começarem os comentários ofensivos de parte a parte. Os ânimos estão acirrados e muitas vezes é preferível não alimentar discussões inúteis, salvo em situações que exijam posicionamentos.

Coluna: Fogo pelas ventas em 2024!

 

 

É, as pessoas estão soltando fogo pelas ventas, sem o menor controle…

 

No âmbito da Política Internacional, nem se fala! São cinco guerras ativas espalhadas pelo planeta, em que duas se destacam e podem desencadear a 3ª Guerra Mundial, no Oriente Médio, onde está se alastrando, com os rebeldes Houthis, no Mar Vermelho, na fronteira entre o Líbano e Israel, e na Europa.

 

O conflito entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, com a estimativa de mais de 26 mil pessoas mortas e uma população civil que não tem para onde correr, com fome e doenças, e a guerra Rússia X Ucrânia, nação que tem cidades bombardeadas, milhões de refugiados e onde 40% da população depende de ajuda para sobreviver por conta da pobreza. Em ambas as guerras, não existem perspectivas a curto prazo para chegarem ao fim.

 

Mas o apetite bélico não para por aí, com o conflito entre Azerbaijão X Armênia, em Nagorno Karabakh, guerra na Síria, e a guerra civil no Iêmen.

 

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Combates sangrentos em curso e tensões generalizadas com certeza estão beneficiando a indústria armamentista, que, como sempre, está esfregando as mãos.

 

Mas afinal, o que aconteceu com a Cultura da Paz? Quando foi que o ser humano perdeu a capacidade de dialogar e encontrar soluções pacíficas para as divergências? A sede de poder que cega os governantes é a mesma que promove chacinas e fragiliza povos. Os traumas causados pela 2ª Guerra Mundial foram esquecidos pelos descendentes dos que combateram no conflito? E o que aconteceu com as gerações que sucederam os ideais dos hippies na defesa por “paz e amor”?

 

Coincidindo com a atmosfera nada pacífica que ronda o mundo, no último sábado, 10 de fevereiro, os países asiáticos iniciaram as ruidosas e coloridas festividades que marcam a chegada do “Ano do Dragão de Madeira”, a figura mitológica de olhos esbugalhados e que solta fogo pelas ventas, símbolo de força e poder. Pelo Zodíaco Chinês, “o ano lunar de 2024 promete ser um dos mais intensos e desafiantes, com disputas e conflitos que exigirão reflexão cuidadosa e paciência (…)”.

 

E não é que a regência desse “Dragão de Madeira” está combinando com o panorama geral? Mas isso já é assunto para uma outra pauta…

 

Então, preparados para 2024?

 

 

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Por

Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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