Coluna: Moisés e Mello lideram
Pesquisa do Instituto Real Time Big Data, sobre preferências do eleitor de Santa Catarina para governador, foi divulgada nessa semana

Pesquisa do Instituto Real Time Big Data, sobre preferências do eleitor de Santa Catarina para governador, foi divulgada nessa semana. É resultado de 1.550 entrevistas feitas por telefone entre os dias 21 e 23 de maio. Dez opções foram oferecidas ao eleitor na pesquisa estimulada, quando os nomes são citados. Carlos Moisés (Republicanos) aparece com 18%); Jorginho Mello (PL) com 14%; Gean Loureiro (União) com 12%.
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Abaixo de dois dígitos
Esperidião Amin (PP) e o ex-deputado Décio Lima (PT) com 9%; Dário Berger (PSB), Antídio Lunelli (MDB), com 4% cada; Odair Tramontin (Novo) e Gelson Merisio (Solidariedade), com 3% cada, e Raf Zimmer (PROS), com 2%. Carlos Moisés também lidera a pesquisa espontânea, quando o eleitor cita nomes, com 8% para o atual governador. A pesquisa foi paga pela TV Record e registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo SC-04302/2022.
Eleições
- Liderados pelos ex-governadores Paulo Afonso Vieira e Pinho Moreira, 82 dos 95 prefeitos do MDB foram a jantar oferecido pelo govenador Carlos Moisés (Republicanos) na terça-feira (24) à noite em Florianópolis. Agora, a executiva estadual do partido será convocada para reunião extraordinária, para debater se o MDB apoiará ou não a campanha à reeleição de Moisés.
- O grupo pretende se antecipar ao dia 11 de junho, data estabelecida pelo presidente estadual do MDB, deputado Celso Maldaner, para o lançamento oficial da pré-candidatura de Antidio Lunelli. O pensamento é de que, depois dessa data e sem uma definição, a candidatura do ex-prefeito de Jaraguá a governador será irreversível. Porém, não do MDB como um todo.
- Depois de renunciar ao governo do Rio Grande do Sul para se colocar como pré-candidato à presidência da República, Eduardo Leite (PSDB), ex-vereador em Pelotas, está prestes a anunciar nova candidatura a governador depois de ser sondado por um grupo de empresários e políticos interessados em sua volta ao Palácio Piratini.
- A pretensão de Leite em disputar a presidência da República deu xabú, mesmo com a rejeição de João Dória Jr., ex-governador de São Paulo, pelo próprio PSDB. Mas também não querem Leite. Os tucanos podem se alinhar a possível candidatura da senadora Simone Tebet (MDB). E até com Jair Bolsonaro (PL) e Lula da Silva (PT), no caso os seguidores de Geraldo Alckmin (PSB).
- Prefeito, vice-prefeito e vereadores de Joinville terão reajuste salarial em índice já aprovado pela Câmara de Vereadores. O mesmo índice, de 6,05%, equivalente à inflação do período de novembro de 2021 a abril de 2022, será repassado aos servidores do Legislativo e do Executivo. Eles já recebem outros 12,8% repassados em janeiro.
- Assim, o salário do prefeito Adriano Silva (Novo) sobe de R$ 29,8 mil para R$ 31,5 mil. A remuneração da vice-prefeita Rejane Gambin (Novo), corresponde à metade: R$ 15,7 mil metade. Finalmente, os salários dos vereadores sobem de R$ 13,1 mil para R$ 13,9 mil. Todos os valores são brutos, não incluídos eventuais descontos.
- Prefeito de Jaraguá do Sul, Jair Franzner (MDB) ganha R$ 29.689,38; em Guaramirim, Luís Antônio Chiodini (PP) R$ 21.197,91. Felipe Voigt (MDB), de Schroeder, R$ 19.289,72; Sésar Tassi (MDB) de Massaranduba, R$ 16.628,02; em Corupá, Luiz Carlos Tamanini (MDB) leva R$ 13.448,78. Vereadores de Jaraguá do Sul têm o maior salário, cerca de R$ 11 mil. Guaramirim, R$ 7.133,68; Schroeder, R$ 5.197,31; Massaranduba, R$ 5.131,97 e Corupá com R$ 3.832,00.
Sem governador
“Santa Catarina, hoje, não tem governador. Quem governa o Estado é a Assembleia Legislativa”. A frase é do promotor de Justiça de Blumenau, Odair Tramontin (Novo), pré-candidato a govenador, em entrevista ao JDV na terça-feira (24). Ao se referir à política de distribuição de cargos e recursos adotada por Carlos Moisés (Republicanos). E aceita por partidos como o MDB, PP, PSD e PSDB, que garantem a aprovação de projetos do Executivo.
Toma lá, dá cá
O promotor está coberto de razão. Aliás, em todos os estados onde há “governabilidade” impera o toma lá, dá cá. Traduzindo, quem não tem maioria nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas e Congresso, não governa. De cima para baixo, o maior exemplo é o governo federal hoje aliado a corruptos de todo tipo para se manter de pé. Usar o dinheiro público para cooptar apoios políticos é uma instituição no país. Desde os tempos de D. Pedro I.
Celso Machado
Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)