Coluna: Multa para pedófilos

Uma lei estadual já sancionada pelo governador Carlos Moisés (Republicanos) e por iniciativa do deputado estadual Marcius Machado (PL), prevê multa de R$ 55 mil para criminosos condenados por pedofilia. O valor será depositado em favor do Fundo da Infância e da Adolescência, mas também será usado para custear tratamentos psicológicos quando for o caso. Mas a lei ainda a ser regulamentada porque não prevê, por exemplo, como se dará a cobrança de multa quando o condenado, comprovadamente, não tiver condições financeiras de arcar com a multa.

 Metade do 13º

Dia 15 de julho cerca de 170 mil servidores do Estado, entre ativos e aposentados, recebem 50% do 13º salário. Isso representa uma injeção na economia catarinense de meio bilhão de reais. O adiantamento nessa época do ano é tradição (política, diga-se) desde o governo de Luiz Henrique da Silveira (MDB) e mantida pelos sucessores, João Raimundo Colombo (PSD) e Carlos Moisés (Republicanos).

Eleições

• Desde 2006 o MDB de Joinville, maior colégio eleitoral do Estado, se dá mal na disputa majoritária. O último governador eleito (e naquele ano) foi Luiz Henrique da Silveira. Em 2018, Mauro Mariani, depois de acachapante derrota em 2008 na disputa pela prefeitura e mesmo apoiado por LHS à época, foi protagonista de novo fiasco nas urnas. Ficou em terceiro lugar.
• Tudo resultado de egos inflados, sem controle. Mas ausência de lideranças do MDB catarinense com nomes estadualizados é visível nos últimos 16 anos. Aliás, todos os partidos incluindo as esquerdas – e não só em Santa Catarina- são feudos dominados por uma casta de políticos que se adonaram dessas estruturas em proveito próprio. E deu no que deu.
• Azar do eleitor consciente que, a cada dois anos, tenta encontrar em meio a uma avalanche de candidatos alguém que, de fato, possa representá-lo à altura e não apenas se eleger. Dos outros eleitores, desinteressados, crentes em qualquer discurso mais acalorado e sempre prontos às críticas destrambelhadas, nada se espera, mesmo!
• Afrânio Bopré (PSOL), em terceiro mandato consecutivo como vereador de Florianópolis, é o terceiro nome anunciado para a disputa da única vaga de senador nas urnas de outubro. Os outros dois (ainda) são Kennedy Nunes (PTB) e Jorge Seif Jr (PL).
• A senadora Simone Tabet (MS) mantém a pré-candidatura à presidência da República pelo MDB. A persistir, em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul terá dificuldades para arranjar um palanque, porque a tendência de várias lideranças do partido é apoiar Jair Bolsonaro (PL).
• Por 449 votos a 12, a Câmara dos Deputados aprovou a criação do piso salarial de enfermeiros, técnicos de enfermagem e parteiras. A proposta deve seguir para sanção presidencial, mas ainda depende de acordo sobre fontes de financiamento.
• Nos últimos dias, três prefeitos do PSD manifestaram, publicamente, apoio à reeleição de Carlos Moisés (Republicanos): Antônio Ceron, de Lages (terra natal de Raimundo Colombo), Dorival Borga, de Videira e Wilson Trevisan, de São Miguel do Oeste.

 O candidato é Seif Jr

Prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), bolsonarista, esteve em Brasília onde almoçou com o presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente reafirmou que o candidato dele ao Senado é o ex-secretário da Pesca, Jorge Seif Jr., nascido carioca e radicado em Itajaí. O preferido de Jorginho Mello (PL) era o deputado Kennedy Nunes (PTB).  Mas já dizia Nereu de Oliveira Ramos, senador e governador de Santa Catarina: política é a arte de engolir sapos. Amanhã (7) Bolsonaro desembarca no aeroporto de Chapecó onde faz escala de voo para o Rio Grande do Sul.

Candidatos do MDB

Por enquanto, o MDB mantém a proposta de lançar 41 candidatos a deputado estadual, um a cada 125 mil eleitores. Destes, 28 homens e 13 mulheres. E um candidato a cada 300 mil eleitores para a Câmara dos Deputados. Dessa forma, o partido lançaria 11 homens e 6 mulheres. A proposta terá de ser homologada na convenção do partido, no dia 5 de agosto. Mesmo dia em que o partido dirá se lança ou não candidato a governador.