Colunas

Coluna: O voluntariado cor de rosa

Ao esmiuçar documentos e coletar depoimentos das voluntárias, que resultaram no livro, pude conhecer ainda mais o trabalho admirável que desenvolvem

24/04/2022

Possivelmente cada um de nós conhece pessoas que atuam como voluntárias em alguma entidade, ou organização sem fins lucrativos. Quando se fala em voluntariado, nos referimos àquelas pessoas abnegadas, que dedicam parte do seu tempo para se doar a uma causa, aliviando o sofrimento de forma contínua, ou em situações de emergência humanitária, como guerras, conflitos de terras e catástrofes ambientais, cada vez mais frequentes.

É preciso ficar claro que ser voluntário exige comprometimento, dedicação e seriedade. Se for para assumir o compromisso de cumprir tarefas em dias e horários pré-determinados, é preciso cumprir! Em uma entidade, se alguém concorda em prestar informações ao público, ou em arregaçar as mangas para garantir o sucesso de um evento beneficente, não pode faltar, exceto se ocorrer algum imprevisto. Não é justo deixar para uns poucos a tarefa de “carregar o piano”, não é mesmo?

É fácil constatar que Jaraguá do Sul se caracteriza por abrigar entidades fortes e atuantes, em que o engajamento mostra serviço, beneficiando a parcela mais fragilizada da população. E mesmo entre os que não atuam como voluntários, é comum constatar que muita gente contribui com instituições filantrópicas, seja em doações esporádicas, ou através de desconto autorizado mensal, como nas faturas de energia elétrica.

E um dos exemplos de entidade-modelo da cidade é, sem dúvida, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Jaraguá do Sul, que nesse mês de abril comemora 35 anos! Para marcar uma data tão significativa para os jaraguaenses, foi lançado no dia 18, no Pequeno Teatro da Sociedade Cultura Artística, o livro “Um olhar diferente para a vida – Os 35 anos da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Jaraguá do Sul”. Me sinto honrada de ter participado desse projeto, na pesquisa e produção textual, desvendando histórias e relatando vivências. A obra pode ser adquirida na sede da Rede Feminina e na Grafipel, com renda integralmente revertida à entidade.

Como jornalista, inúmeras vezes pude reportar as ações desenvolvidas pelas “mulheres de roupa rosa”, que se empenham na tarefa de amparar e prestar suporte às pacientes oncológicas. Ao esmiuçar documentos e coletar depoimentos emocionantes das voluntárias, pude conhecer ainda mais o trabalho admirável que desenvolvem, nas lutas pela vida.

Conforme consta na apresentação do livro, “a luta é global, mas fazer a diferença na nossa cidade é revolucionar uma fração do todo. Que a trajetória da nossa Rede possa inspirar mais e mais pessoas para esta causa”.

Por

Sônia Pillon é jornalista e escritora, formada em Jornalismo pela PUC-RS e pós-graduada em Produção de Texto e Gramática pela Univille. Integra a AJEB Santa Catarina. Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

Notícias relacionadas

x