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Coluna: Política & Políticos – Mais cinco anos

Fique por dentro dos principais acontecimentos da política catarinense

14/12/2022

Um estudo técnico feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte aponta que serão precisos mais R$ 600 milhões para se concluir a duplicação de 73 quilômetros entre Navegantes e Indaial. E, mesmo se o dinheiro fluir na velocidade necessária e tempo bom, serão precisos no mínimo mais cinco anos para que tudo fique pronto. Em tempo: no Orçamento da União para 2023, míseros 58 milhões estão previstos.

 

Ninguém fala, ninguém sabe

Sobre as obras de duplicação da BR-280 a partir de São Francisco do Sul até Nereu Ramos, em Jaraguá do Sul, ao redor de 74 quilômetros, nada se ouve, nada se fala. Mas, pelo andar da carruagem, nos dois casos e se tudo correr bem, teremos as obras prontas no mesmo tempo gasto para a duplicação da BR-101 Sul, de Palhoça da Passos de Torres: 14 anos!

 

CURTAS

*Enquanto no cenário nacional a briga é de foice entre o PT e outros partidos que fizeram parte da aliança da Lula da Silva (PT) por cargos em Brasília, há um silêncio anormal no PT catarinense sobre possíveis nomes para cargos federais.

*Aqui no Estado há importantes cargos, que podem dar bons dividendos políticos para quem souber ocupá-los. O DNIT, por exemplo, pelo fato de o PT ter ido pela primeira vez para o segundo turno com Décio Lima, compadre de Lula, deve receber boa injeção de recursos para obras em rodovias federais. E, também, a cobiçada Eletrosul, entre outros.

*Dois ministros já indicados pelo presidente Lula da Silva (PT) para gerenciar trilhões de reais, já estiveram em governos do presidente eleito. Fernando Haddad (PT), que foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, assumirá o Ministério da Fazenda.

*Aloisio Mercadante (PT), também ministro da Educação entre 2015 e 2016, vai comandar o BNDES, uma das principais fontes pagadoras (ao lado da Petrobras) do maior esquema de corrupção em governos passados já visto na América do Sul e denunciado pela Operação Lava Jato.

*Impostos incidentes sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações devem voltar aos índices anteriores aos 17% estabelecidos pelo governo federal em lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em junho de 2022. Até ontem (13) nove estados já tinham aprovado leis neste sentido. Governador eleito Jorginho Mello (PL) ainda não se manifestou.

*Enquanto Mauro de Nadal (MDB) e José Milton Schaeffer (PP) disputam apoios para a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, o deputado reeleito Júlio Garcia (PSD) articula para comandar a Casa no ano que vem. Cargo, aliás, que já ocupou por duas vezes e eleito por aclamação.

*Fica assegurado o acesso à alimentação escolar vegetariana e vegana a todo o aluno cujos pais ou responsáveis tenham declarado a opção à direção da escola. E sem exigência de atestado médico. É lei aprovada pela Assembleia Legislativa e está na mesa do governador Carlos Moisés (PL) para ser sancionada.

 

A grande promessa

Do governador eleito Jorginho Mello (PL), repetindo pela enésima vez promessa de campanha: “No meu governo todo o estudante poderá realizar o sonho do curso superior. Pode apostar. Sei o que é passar dificuldades para pagar as mensalidades sendo de família humilde. Por isso reforcei o compromisso de lançar o programa Faculdade Gratuita durante solenidade dos novos dirigentes do Sistema Associação Catarinense de Fundações Educacionais”.

 

Cursos sem mensalidades

E prosseguiu Jorginho Mello: “A Acafe agora é comandada pela reitora da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Criciúma), Luciane Bisognin Ceretta (na foto com Mello e o vice-reitor Daniel Preve). E todos os alunos deste sistema, a partir do segundo semestre de 2023, serão contemplados. Em todos os cursos. Vamos revolucionar a educação em Santa Catarina!”. Vale acrescentar que o programa inclui alunos já matriculados anteriormente.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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