COMEÇA HOJE: Bienal Internacional do Livro une empreendedorismo e diversidade

Temas que são recorrentes no Brasil e no mundo, como inteligência artificial, planejamento financeiro, diversidade e gestão de pessoas estarão em pauta nos encontros da 1ª Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul. Em conjunto, apresentações teatrais e de música, contação de histórias, lançamentos e vendas de livros, entre outras propostas em celebração à cultura, estarão à disposição do público, gratuitamente, a partir desta quinta-feira (19) até o dia 29 de outubro.

Com realização da Design Cultural, apoio da Scar, Acijs, Prefeitura/Secel e incentivadores locais e estaduais, a programação completa, assim como os ingressos para as atividades, pode ser conferida no site oficial: www.bienaljaragua.com  

Sob o tema central “Como viver junto”, o evento literário quer promover conexões e insights, com ênfase no encontro entre a cultura e o empreendedorismo, duas características representativas do município de Jaraguá do Sul. 

Um dos nomes mais aguardados pela comunidade é a guru de finanças, Nathália Rodrigues, mais conhecida pelo título de “Nath Finanças”. A empresária, administradora, escritora e youtuber, que se tornou a única brasileira a ocupar uma posição no ranking das 50 maiores lideranças do mundo da revista americana Fortune, estará no evento nesta quinta-feira (19), dia da abertura da programação.

Ainda dentro da área de negócios, é confirmada a presença da autora Clarice Martins Costa, na sexta-feira (20). Alê Garcia é outro grande nome confirmado. Aclamado como um dos creators negros mais inovadores do país pela revista Forbes, ele discutirá “Cultura: diversidade e negritude” na sexta-feira (27). 

A programação terá ainda a voz de Martha Gabriel, ícone multidisciplinar na América Latina nas áreas de negócios, tendências e inovação. No sábado (28), ela trará o tema “Inteligência artificial para os negócios (e para a vida)”. 

Além deles, a programação conta ainda com grandes escritores nacionais como Christian Dunker, Nuno Ramos, Natália Timerman, Carolina Casarin, Zsuzsanna Spiry e os catarinenses Ieda Magri, Michelli Provensi, Fernando Boppré e Sidnei Marcelo Lopes, este de Jaraguá do Sul.

Potência cultural húngara será a homenageada nesta Bienal

O país homenageado nesta primeira edição da Bienal é a Hungria, cujo reconhecimento é pautado na relação da cidade com o país e no potencial literário da nação europeia. Atualmente, Jaraguá do Sul tem cerca de 15 mil descendentes húngaros e conta com um consulado honorário, além de uma associação cultural e grupo folclórico de danças húngaras. 

É a única etnia imigrante, uma vez que os seus membros vieram direto da Hungria para Jaraguá do Sul. As demais são colonizadoras.

O autor reverenciado nesta primeira edição é Sándor Lénárd, escritor húngaro falecido na década de 1970 que viveu seus últimos anos em Donna Emma, no interior de Santa Catarina. Também outros autores da nação homenageada estarão em Jaraguá do Sul para promover trocas culturais ao vivo. 

O sociólogo húngaro András Szántó, um dos mais importantes consultores em arte e museus do mundo, autor de “O futuro do museu”, vem direto de Nova Iorque para uma palestra exclusiva na segunda-feira (23). Já na terça-feira (24), será a vez do público conversar como Krisztina Tóth, a multipremiada e principal autora húngara da nova geração, com mais de 30 livros publicados.

Legado húngaro na literatura é lembrado

A 1ª Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul começa nesta quinta-feira, 19 de outubro, junto ao Centro Cultural Scar e Centro Empresarial (Cejas), ocupando suas dependências e mais as livrarias que ficam sob tendas. A nação homenageada é a Hungria, única etnia imigrante de Jaraguá do Sul. Cerca de 800 pessoas vieram da província de Vészprém, na última década do século XIX e se estabeleceram em Jaraguá, principalmente na região do Garibaldi, tendo os seus integrantes uma participação ativa na comunidade e mantém a memória e a identidade dos antepassados. 

O autor homenageado é Sándor Lénárd, nascido em Budapeste e chegou em 1952 ao Brasil fugindo das guerras, tendo vivido nas duas últimas décadas de vida em Dona Emma, Santa Catarina.

A programação especial dedicada à Hungria começa no sábado (21) com a participação da Associação Húngara de Jaraguá do Sul e Consulado Honorário da Hungria de Jaraguá do Sul a partir das 15h30min. Haverá degustação de strudel e goulash e miniaulas do idioma húngaro.

Segue às 17h – “Um húngaro, os húngaros: imigração e cultura”, com Fernando Boppré (Chapecó) e Sidnei Marcelo Lopes (Jaraguá do Sul), no Pequeno Teatro da Scar, com mediação da convidada especial Zsuzsanna Spiry. As obras de Sandor Lenard será tema central. Depois, às 18h30min, lançamento do livro “Clarinha e Samuca: um conto de fadas sem fadas” de Gyula Urbán (Hungria) com a presença da tradutora Zsuzsanna Spiry, no Espaço das Histórias.

Escritores virão diretamente de NY e Budapeste para o evento

András Szántó, de Budapeste/Hungria, residente em Nova Iorque, fará no dia 23, segunda-feira, às 19h, no Grande Teatro da Scar, a palestra “E os museus”, única no Brasil e com tradução simultânea. Após a palestra, sessão de autógrafos de “O futuro do museu: 28 diálogos”.

Na terça-feira, 24 de outubro, às 19h, tem “Pixel: humor, ironia e companhia”, com Krisztina Tóth (Budapeste/Hungria), no Pequeno Teatro, mediação de Zsuzsanna Spiry e tradução simultânea. Suas obras já foram traduzidas em 20 idiomas. Após a conversa, lançamento e sessão de autógrafos de “Pixel”.

E no encerramento, domingo (29), das 18h às 20h – “Hungria viva! Homenagens, dança e música típica” com Grupo Folclórico Húngaro Dunántúl, Associação Húngara de Jaraguá do Sul, Consulado Honorário da Hungria em Jaraguá do Sul e Consulado Geral da Hungria no Brasil, no Grande Teatro da Scar.

Uma celebração da cultura húngara e uma homenagem às pessoas que ajudaram a difundir a história e cultura húngaras na região.

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