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Como agir em casos de emergência em cães e gatos

Saiba quais medidas tomar e conheça alguns cuidados básicos de primeiros socorros nos principais casos de emergência animal! 

17/05/2023

Se há algo que aflige profundamente os donos de animais de estimação é quando eles adoecem. A ideia de ver seu companheiro de quatro patas sofrendo é angustiante. E a situação fica ainda pior se você não souber como lidar com um acidente.

 

Pets são criaturas brincalhonas por natureza. Mesmo os mais tranquilos, aqueles que não costumam correr, saltar ou derrubar objetos pela casa, às vezes, acabam se metendo em encrencas e assustando seus tutores.

 

Da mesma forma que os primeiros socorros podem ser cruciais para os humanos, eles também podem evitar que as condições de saúde dos animais se agravem e até mesmo salvar suas vidas.

 

Por isso, é importante que os donos tenham sempre à mão o telefone e endereço de um hospital que funciona 24 horas e o contato de seu veterinário de confiança. Isso permitirá que eles saibam aonde ir caso seu pet precise de cuidados de emergência.

 

Além disso, existem muitos mitos e superstições sobre como lidar com animais doentes, e a maioria dessas práticas não ajuda e ainda podem piorar a condição do animal. Portanto, para ajudar os donos de animais a lidar com acidentes domésticos, conheça algumas dicas úteis neste conteúdo!

Emergências mais comuns

É importante destacar que, apesar de haver algumas técnicas de primeiros socorros que podem ser aplicadas em cães e gatos, é fundamental buscar assistência médica.

 

Isso porque os primeiros socorros envolvem procedimentos básicos, ou seja, ações para manter o animal vivo até a chegada de um veterinário.

Engasgo

Se o pet estiver engasgado, você pode segurá-lo de cabeça para baixo, segurando suas patas traseiras e sacudi-lo delicadamente. Caso isso não funcione, pressione gentilmente o abdômen do animal para ajudá-lo a expelir o objeto.

 

Há ainda outra técnica que pode ser útil: fazer uma varredura na boca do pet, com cuidado para não empurrar o objeto ainda mais para a garganta ou ser mordida. Para isso, aperte o “céu da boca” com um dedo lateralmente aos lábios.

 

Se o pet não cooperar ou tentar morder, bata levemente em suas costas. A pressão pode ajudar a liberar o objeto engasgado. Contudo, se nada adiantar e o animal continuar engasgado, procure imediatamente um veterinário.

Atropelamentos ou fraturas

As fraturas são lesões bastante comuns que podem ocorrer em animais de estimação, geralmente em consequência de quedas ou atropelamentos. Essas lesões podem ser classificadas como internas, quando os ossos são quebrados sem a ruptura da pele, ou externas, quando há exposição dos ossos fraturados.

 

Em caso de fratura interna, tente imobilizar a região para evitar que o animal sofra mais danos durante o transporte para o atendimento veterinário. Para isso, você pode utilizar alguns materiais como gaze, atadura e um objeto resistente, como papelão ou madeira.

 

Já em casos de fratura externa, apenas cubra a área com atadura ou um pano limpo. Independente do tipo de fratura, busque atendimento profissional para o animal o quanto antes.

Intoxicação ou envenenamento

No caso de suspeita de intoxicação do pet, o tutor deve procurar identificar o agente causador, o tipo de alimento, planta ou produto envolvido, bem como a quantidade ingerida e o tempo que se passou desde a ingestão.

 

Isso porque essas informações são fundamentais para orientar o atendimento veterinário adequado. Vale lembrar que não é recomendável induzir o vômito dos animais, pois essa medida pode agravar ainda mais o quadro, causando danos ao trato intestinal.

 

Assim, o ideal é levar o pet imediatamente ao veterinário com as informações acima. Afinal, qualquer manobra errada pode colocar em risco a vida do seu companheiro. Lembre-se de tomar cuidado com material de limpeza, medicamentos e inseticidas.

Convulsão

Uma medida importante para garantir a segurança do animal durante um ataque epilético é colocar um pedaço de pano na boca dele. Assim, você previne que ele morda sua própria língua.

 

No entanto, saiba que um ataque epilético pode variar de 30 segundos a 2 minutos. Após essa estabilização, encaminhe seu animal imediatamente para uma avaliação veterinária. Desta forma, ele poderá receber o tratamento adequado.

Choque elétrico

Se o seu animal de estimação sofrer um choque elétrico, primeiramente, desligue o equipamento ou desconecte o fio da tomada. Entretanto, tenha muito cuidado para não tocar no pet durante a descarga elétrica, para evitar que você leve um choque também.

 

Depois, verifique se o animal está consciente e observe seu comportamento. Em alguns casos, o animal pode sofrer queimaduras graves na boca ou patas e até mesmo ter uma arritmia cardíaca, dependendo da intensidade do choque elétrico. Por isso, leve ao veterinário mais próximo.

Queimadura

Quando um pet sofre queimaduras, é importante acalmá-lo para evitar que ele se machuque ainda mais. Afinal, as queimaduras podem ser extremamente dolorosas para os animais, assim como para os humanos.

 

Para aliviar a dor, lave o ferimento com água corrente fria por pelo menos 10 minutos. Com isso, você ajudará a resfriar o local e reduzir a dor. Além disso, não use pomadas nem remédio caseiro sem a orientação do veterinário.

 

Nesse contexto, os animais de porte pequeno ou filhotes possuem a pele mais sensível e as queimaduras podem ser ainda mais graves e dolorosas. Por conta disso, encaminhe-os a uma unidade de atendimento para receberem o tratamento adequado.

Alergia

Quando os animais se coçam demais, muitas pessoas tendem a pensar que se trata de pulgas. Porém, essa coceira constante pode indicar uma alergia. Essa patologia é bastante comum e pode se manifestar de forma aguda ou crônica.

 

Neste caso, algumas alergias ainda podem vir acompanhadas de outros sintomas como coceira intensa, inflamação local, feridas, queda de pelos e, em casos mais graves, dificuldades para respirar.

 

Por isso, diante de qualquer mudança no comportamento do animal, busque um veterinário para que ele avalie o tratamento mais adequado para sua situação.

Tenha um kit de primeiros socorros

Para prestar um socorro rápido e eficaz a cães e gatos em situações emergenciais, como as que você viu acima, é fundamental contar com um kit de primeiros socorros específico para os animais.

 

Isso porque este kit contém materiais e medicamentos que não encontrados em um kit de primeiros socorros para humanos, como analgésicos, pomadas dermatológicas e itens de curativos.

 

Ou seja, ter um kit de primeiros socorros adequado pode fazer toda a diferença na hora de salvar a vida do animal. Para montar o seu, confira alguns itens que não podem faltar na hora da emergência:

 

  • Gaze;

  • Termômetro;

  • Soro fisiológico;

  • Tesoura sem ponta;

  • Atadura;

  • Algodão e cotonetes;

  • Sabonete antisséptico;

  • Pinças;

  • Luvas de látex;

  • Seringa sem agulha ou conta-gotas;

  • Pomada dermatológica;

  • Analgésicos receitados ao pet;

  • Sabão neutro.

 

Por fim, vale lembrar que as clínicas veterinárias estão preparadas para tomar uma decisão rápida e evitar maiores danos aos animais. Isso porque muitos profissionais se especializam em emergências por meio de cursos de veterinária específicos para essas situações.

 

Portanto, apesar desses primeiros cuidados, procurar um profissional capacitado para atender seu animal é de extrema importância para salvar a vida do seu companheiro em casos de emergência.

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Editora, analista SEO e responsável pelo conteúdo que escreve. Atenta aos conteúdos mais pesquisados do país.

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