Cooperativa de Massaranduba já recebeu cerca de 30% da safra 2021/22

A Cooperativa Juriti já recebeu cerca de 30 por cento do total previsto para a safra 2021/2022, tudo, ainda, junto a unidade matriz. O presidente Orlando Giovanella explica que a unidade de descarga 2, às margens da SC-108, na Área Industrial Zeferino Kuklinski, ainda não entrou em operação, primeiro devido a uma semana de chuvas e segundo, porque uma empresa contratada para as obras teve a maior parte dos funcionários com Covid, o que provocou o isolamento e a redução de trabalhadores nas obras. Atrasando a entrega em cerca de 10 dias.

Orlando acredita que ainda na primeira quinzena de fevereiro deva ocorrer os testes operacionais e no final deste mês a unidade esteja funcionando com força plena. “São imprevistos que acontecem e que fogem ao nosso controle. Toda a descarga continua sendo feita na matriz, o que, invariavelmente, provoca filas, que deve reduzir, mas não eliminar na nova unidade. Não vamos conseguir eliminar as filas de descarga, mas pelo menos minimizar”.

O presidente da Cooperativa observou, também, que nas cargas recebidas inicialmente a umidade era muito elevada, o que demora para a secagem e armazenamento do arroz. “Para dificultar, tivemos também funcionários de áreas chaves com Covid”, comenta. A expectativa é que a partir de agora seja possível receber e secar até 35 mil sacas por dia e com a nova unidade mais 25 mil sacas, totalizando em torno de 60 mil sacas diárias, isso considerando o arroz seco e peneirado para o armazenamento.

“Mesmo assim vai ter filas. Num cálculo estimado, se todas as colheitadeiras dos associados, ou que prestam serviços a eles estivessem em operação ao mesmo tempo, a capacidade de corte seria de 100 mil sacas por dia. Não temos condições estruturais e operacionais para receber um volume tão alto ao mesmo tempo”, pondera Orlando.

A concentração da colheita é durante 40 dias, aproximadamente, reduzindo posteriormente com o corte do arroz plantado mais tarde, ou de variedades mais tardias.

PRODUTIVIDADE – Em relação a produtividade da safra, na avaliação de Giovanella, está um pouco acima da expectativa. “No recebimento inicial estava mais baixa, mas observamos que melhorou. Torcemos que a safra, como um todo, seja abundante e de ótimo rendimento para os nossos associados”.

O presidente considera importante uma safra volumetricamente maior devido ao elevado custo de produção. O preço de partida da saca de arroz é R$ 60,00 para o produtor. “Esperamos que nas próximas semanas aumente o valor para melhorar a renda e reduzir os impactos do custo de produção”, completa.30 por cento da safra 2021/22.

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