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Custo dos insumos e valor da saca preocupam produtores em Massaranduba

O segundo corte do arroz, da ressoca, está em fase de colheita na região, e representa um ganho extra aos produtores do cereal

17/06/2022

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O segundo corte do arroz, da ressoca, está em fase de colheita na região, e representa um ganho extra aos produtores do cereal. Contudo, o excesso de chuvas prejudicou, mas o presidente da Cooperativa Juriti, Orlando Giovanella, acredita que a produtividade fique dentro da média histórica. O produto está sendo entregue com R$ 6,00 a mais a saca em relação ao mercado.

A remuneração da saca está em R$ 66,00 para os sócios, enquanto o mercado paga R$ 60,00. É uma forma de estimular o produtor para o plantio da nova safra. Muitas propriedades já veem preparando o solo para a semeadura, contudo, a preocupação, conforme Orlando, é o elevado custo de produção como o óleo diesel, a hora máquina, mão de obra, defensivos e fertilizantes.

Para tanto, a Cooperativa está realizando reuniões de núcleos nos municípios onde possui associados, levando as preocupações quanto à safra 2022/23. “Temos os custos de produção e preços da saca que não reagem, então estamos solicitando prudência, estimulando os produtores para que apliquem os produtos dentro do estritamente necessário para que, no final, tenhamos uma safra real. Não sabemos o que nos espera pela frente”, comentou.

A semeadura deve iniciar em agosto para a colheita em janeiro, como é histórico em boa parte das regiões produtoras da região. Mas há, ainda, as incertezas dos preços futuros do arroz, aliadas ao custo dos insumos. “O cenário atual preocupa, mas não podemos desanimar diante da crise. Já tivemos outras e precisamos superar mais”, completa Giovanella.

O quadro não é diferente para produtores de todo o País.

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