Dario leva as esquerdas para o segundo turno, diz Vignatti

Nas eleições para governador de Santa Catarina nos últimos 16 anos, o PT só passou dos 20% dos votos válidos em 2010, com a ex-senadora Ideli Salvati. As estatísticas do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina apontam que, quatro anos antes, em 2006, o ex-deputado federal José Fritsch somou 11,31%; em 1014 (ainda no PT) o também ex-deputado federal Cláudio Vignatti, hoje presidente estadual do PSB levou 15,25% dos votos válidos. Finalmente, em 2018, Décio Lima, atual presidente estadual do PT e ex-deputado federal, somou 12,78%. A observação é de Cláudio Vignatti, no senador Dario Berger (PSB).

“O Dario agrega lideranças emedebistas, do Centro, das esquerdas e tem todas as condições de levar para o segundo turno essa Frente Democrática que estamos construindo”, projeta Vignatti. “Não filiamos o Dario para não ser candidato a governador”. O presidente do PSB aponta o ex-deputado emedebista Mauro Mariani (assessor de Berger ), candidato a governador pelo MDB em 2018 (terceiro lugar), o ex-governador Paulo Afonso Vieira, entre outros, como figuras de destaque nessa composição de forças.

Agregando, ainda, reitores, empresários de direita, de centro-esquerda, conservadores.  A demora das esquerdas em bater o martelo, com Dario ou com Décio Lima, pré-candidato do PT, leva o eleitor destes partidos a refletir, diz Vignatti. “O PT já tem seus votos, o Dario representa no mínimo mais 10% e, aí, dá segundo turno. Uma nova eleição”, diz Vignatti.

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