Saúde

Desinformação e notícias falsas contribuem para queda do índice de vacinação e colocam crianças em risco

Campanhas de vacinação como a da pólio, que termina nesta sexta-feira (30/9)

29/09/2022

Os índices de vacinação vêm caindo no Brasil desde 2016 e geram preocupação pela possibilidade do retorno de algumas doenças que já estavam erradicadas, como a poliomielite, o sarampo e a varíola. Campanhas de vacinação como a da pólio, que termina nesta sexta-feira (30/9), ficaram muito abaixo da meta, que seria atingir 95% das crianças. O Ministério da Saúde acredita que os números devem ficar abaixo de 2021, apesar do esforço dos municípios com estratégias que incluíram até mesmo ir à casa das pessoas para aplicar a vacina.

Conforme dados do Unicef em apenas três anos, a cobertura de vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola (Tríplice Viral D1) no Brasil caiu de 93,1%, em 2019, para 71,49%, em 2021. Além da Tríplice Viral, a cobertura da vacinação contra poliomielite caiu de 84,2%, em 2019, para 67,7%, em 2021. Isso significa que três em cada dez crianças no País não receberam vacinas necessárias para protegê-las de doenças potencialmente fatais.
A professora de Biomedicina UniSociesc e doutora em Biologia Celular e Molecular, Zaine Borgonovo, lembra que além da proteção das crianças as vacinas são ferramentas importantes para o aumento da qualidade de vida e longevidade da população, e que as pessoas não deveriam colocar em risco estas conquistas por desinformação.

 

“As vacinas são ferramentas que contribuem na qualidade de vida e na saúde que temos hoje enquanto sociedade. Elas permitiram que a gente não desenvolvesse determinadas doenças, que fôssemos uma sociedade mais saudável, mais resistente ao enfrentamento de patógenos”, diz.

 

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