Santa Catarina

Dez mil pessoas desapareceram em SC em três anos; adolescentes são maioria

Maioria dos casos envolveu adolescentes de 12 a 17, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

23/05/2023

Maioria dos casos envolveu adolescentes de 12 a 17, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Em três anos, mais de 10 mil casos de desaparecimento de pessoas foram registrados em Santa Catarina. Os dados constam no Mapa dos Desaparecidos no Brasil, lançado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública neste domingo (21), e que compila informações entre 2019 e 2021. Entre as vítimas, a maioria dos casos envolveu adolescentes de 12 a 17 anos. Para a polícia, a falta de comunicação ainda é o principal problema para a investigação dos casos.

De acordo com o órgão, o objetivo do documento é buscar ampliar o olhar da sociedade brasileira sobre o drama de familiares que, por muitas vezes, passam anos em busca de desaparecidos. O recorte apontou que, durante o período, mais de 200 mil pessoas desapareceram no país — uma média de 183 casos por dia.

Em Santa Catarina, nos três anos, foram 10.865 registros. Ou seja, a cada dia, dez casos de desaparecimento foram notificados no Estado. Os números fazem parte de bases de microdados disponibilizados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública ao fórum.

Dos casos, a maioria foi de pessoas brancas (67,73%), adolescentes entre 12 e 17 anos (31,58%) e homens (60,28%). Porém, o delegado Wanderley Redondo, titular da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPP) de Santa Catarina, que as situações envolvendo adolescentes estão relacionadas ao registro, e não necessariamente ao fato do desaparecimento, já que na maioria delas ocorre o retorno para o lar, que não é notificado à polícia.

— Em caso de pessoas desaparecidas, o maior número são de homens maiores de 18 anos. Nos adolescentes ocorre que as vezes ele não para casa no horário estabelecimento e a família registra que ele desapareceu, mas não tem um desaparecimento de fato — pontua.

De acordo com o órgão, o objetivo do documento é buscar ampliar o olhar da sociedade brasileira sobre o drama de familiares que, por muitas vezes, passam anos em busca de desaparecidos. O recorte apontou que, durante o período, mais de 200 mil pessoas desapareceram no país — uma média de 183 casos por dia.

Em Santa Catarina, nos três anos, foram 10.865 registros. Ou seja, a cada dia, dez casos de desaparecimento foram notificados no Estado. Os números fazem parte de bases de microdados disponibilizados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública ao fórum.

Dos casos, a maioria foi de pessoas brancas (67,73%), adolescentes entre 12 e 17 anos (31,58%) e homens (60,28%). Porém, o delegado Wanderley Redondo, titular da Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPP) de Santa Catarina, que as situações envolvendo adolescentes estão relacionadas ao registro, e não necessariamente ao fato do desaparecimento, já que na maioria delas ocorre o retorno para o lar, que não é notificado à polícia.

— Em caso de pessoas desaparecidas, o maior número são de homens maiores de 18 anos. Nos adolescentes ocorre que as vezes ele não para casa no horário estabelecimento e a família registra que ele desapareceu, mas não tem um desaparecimento de fato — pontua.

 

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