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Dia Mundial da Alimentação: veja dicas para comer bem, saudável e barato

É possível ser saudável de maneira mais barata fazendo algumas substituições na lista de compras

17/10/2022

O dia mundial da alimentação, celebrado nesta segunda-feira (17), traz algumas reflexões sobre o tema. Para prolongar a vida com qualidade é preciso alimentar-se de forma saudável. No entanto, é comum ter dúvidas sobre como fazer a lista de compras, conciliar a rotina e ao mesmo tempo comer menos alimentos industrializados e mais frutas, legumes e verduras. Tudo isso, se possível, gastando pouco dinheiro.

Uma das grandes dicas para economizar e se alimentar com qualidade nutricional é fazer uma lista de compras. Com ela, é possível comparar os alimentos e evitar desperdícios comprando o necessário.

Para Bruna Soto, economista da UDESC (Universidade de Santa Catarina), a primeira dica para economizar é aproveitar os alimentos da estação ou que estão na época da colheita.

A segunda dica é não comprar alimentos em grande quantidade, mesmo que em atacados.

“Para algumas coisas os atacados são mais baratos, mas temos que sempre prestar atenção na questão das perdas (ao comprar em grande quantidade algo que pode estragar) para saber se vale a pena”, explica Soto.

A última dica da economista é pesquisar os locais de compra. Para isso é possível fazer anotações e até tirar fotos dos produtos e compará-los com outros locais.

 

Alimentação saudável pode ajudar na saúde mental

A Insan (Insegurança Alimentar e Nutricional), caracterizada pela pouca quantidade e qualidade nutritiva da comida e pelo estresse causado pela incerteza do acesso ao alimento, é um dos fatores que podem levar à depressão.

“Todo transtorno emocional, todas as questões psicológicas vão estar sempre envolvidas com o corpo. Um problema alimentar ou um problema de saúde qualquer pode ser um fator para desencadear uma depressão”, destacou o psicólogo Rafael Frasson, presidente do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina em uma entrevista para o ND+.

 

Veja os rótulos

Em uma entrevista para o portal ND+, a nutricionista especialista em Saúde da Mulher e da Criança, Rosa Mendes, explica que é importante ler os rótulos das embalagens na hora de fazer as compras, já que muitas das fórmulas dos alimentos nem são, na verdade, alimentos.

Um estudo realizado no Instituto de Nutrição da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) revelou dados preocupantes sobre o que estamos ingerindo na alimentação diária, além de nutrientes. A tese de doutorado da nutricionista Vanessa Montera revela que quatro em cada cinco alimentos no supermercado possuem pelo menos um aditivo químico entre seus ingredientes.

Os alimentos com os maiores percentuais de aditivos químicos, em relação ao total de ingredientes, foram: bebidas com sabor de frutas (79,7%); refrigerantes (74,5%); açúcar e outros adoçantes não calóricos (60,3%); outras bebidas (57,3%); produtos lácteos não adoçados (51,1%); néctares (49,7%); e produtos lácteos adoçados (45,6%).

33 milhões de brasileiros com fome

Dados do Vigisan (2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil ), pesquisa realizada pela Rede PENSSAN (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), entre os meses de novembro de 2021 e abril de 2022, apontam que 125,2 milhões de brasileiros tinham algum grau de insegurança alimentar e nutricional, dos quais 33 milhões encontram-se no nível de maior gravidade (fome).

Outros dados da pesquisa apontam que:

  • A insegurança alimentar grave é maior nos domicílios onde a pessoa de referência se autodeclara preta ou parda (18,4% contra 10,6% nos domicílios chefiados por pessoas brancas);
  • Nas casas que a mulher é a pessoa de referência, a fome passou de 11,2% para 19,3% entre 2020 e 2021/2022. Já nos lares que têm homens como responsáveis, a fome passou de 7,0% para 11,9%;
  • A fome dobrou nas famílias com crianças menores de 10 anos, passando de 9,4% em 2020 para 18,1% em 2021/2022.

 

Via NDMais

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