Saúde

Dose de reforço é essencial para evitar a gravidade nas internações

Levantamento mostra que internações caem com vacinação completa

04/02/2022

Nos casos de hospitalização, no período do estudo foram registradas 2.501 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com confirmação para Covid-19. A taxa de hospitalização em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 31 vezes maior do que entre os idosos que já receberam a dose de reforço. Já entre os adultos, a taxa entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 20 vezes maior.

Segundo boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado na terça-feira, 1º de fevereiro, houve um aumento de 95% no registro de mortes por Covid-19 em Santa Catarina entre a semana epidemiológica 3 (16 a 22 de janeiro) que registrou 93 óbitos, e a semana epidemiológica 4 (23 a 29 de janeiro), que registrou 181 óbitos. O maior número de óbitos computados nessa semana vem ocorrendo em idosos, principalmente os que ainda não receberam a dose de reforço.

Santa Catarina teve um aumento de 68% nas hospitalizações de SRAG por Covid-19 em relação à última semana de 2021, passando de 221 na semana Epidemiológica 52/2021 (26/12 a 01/01/2022) para 641 na semana epidemiológica 03/2022 (16 a 22/01).

Levantamento mostra que internações caem com vacinação completa

O estudo aponta que, em Santa Catarina, no período de 1º de novembro de 2021 a 30 de janeiro de 2022, a taxa de hospitalização por Covid-19 na população acima de 60 anos que ainda não se vacinou ou se encontra com a vacinação incompleta foi de 1.567,8 casos por 100 mil pessoas vacinadas. Entretanto, quando se observa a taxa de hospitalização entre os idosos que completaram o esquema e receberam a dose de reforço, a taxa de hospitalização cai para 50,2 por 100 mil pessoas imunizadas. Isso representa um risco 31 vezes maior nos não completamente vacinados do que nos que receberam o reforço.

Em relação à população adulta (18 a 59 anos), a taxa de hospitalização por Covid-19 foi 20 vezes maior entre a população não vacinada ou com vacinação incompleta (116,0 casos por 100 mil pessoas) quando comparada com a população que completou o esquema vacinal mais a dose de reforço (5,9 casos por 100 mil pessoas).

“As taxas de hospitalização e óbito por Covid-19 utilizada no estudo é calculada por meio do número de hospitalizações e mortes por coronavírus em relação ao status vacinal da população catarinense. É uma medida que informa o quanto uma determinada população não completamente imunizada apresenta risco em relação a uma população devidamente imunizada”, explica Macário.

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