Descubra por que algumas pessoas com fraturas antigas pressentem queda na temperatura
Fraturas antigas que pressentem queda na temperatura: saiba a hipótese mais aceita para esse fenômeno

Certamente, você já ouviu falar que algumas pessoas conseguem prever a mudança de temperatura, principalmente àquelas que possuem fraturas antigas, doenças como osteoartrose e dores articulares em geral. Saiba que a hipótese mais aceita para esse fenômeno é a mudança da pressão atmosférica.
Quando o clima está prestes a mudar, principalmente com queda na temperatura, ocorrem variações na pressão atmosférica, resultantes dos movimentos do ar quente e frio. Como o corpo humano é composto por cerca de 65% de água e a água é muito sensível às variações na pressão, algumas partes do corpo que contêm líquidos, como as articulações, podem sentir de forma mais intensa as mudanças no clima.

Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Dores Crônicas e Saúde Postural quando a pessoa tem lesões antigas, processos de desgaste ou de inflamação no sistema musculoesquelético, o aumento ou a redução do volume de água, relacionado às mudanças na pressão atmosférica, pode pressionar os nervos.
“A partir dessa compressão nervosa, algumas pessoas podem relatar o surgimento de dores, seja nas fraturas e lesões antigas, nas articulações e em outras partes do sistema musculoesquelético”.
Encolhido de frio
“Para além da teoria da variação da pressão atmosférica, quando o tempo esfria temos a tendência de contrair os músculos e nos encolhermos. Outro comportamento comum nos dias mais frios é ficarmos dentro de casa, sem realizar muitas atividades físicas. Todos esses fatores contribuem para deixar a musculatura mais tensionada. A partir disso, a falta de flexibilidade nos músculos pode dificultar os movimentos das articulações, resultando em dores osteomusculares”, explica Walkíria.
Contudo, nem todo mundo apresenta quadros dolorosos nos dias mais frios. A chance de isso ocorrer é maior em quem tem alguma condição já instalada, como desgaste nas articulações, hérnia de disco, espondilose, osteoartrose, lesões em tendões, traumas ósseos, fraturas antigas, entre outros. Outro fator de risco é a síndrome miofascial.
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Cris Badu
Editora, analista SEO e responsável pelo conteúdo que escreve. Atenta aos conteúdos mais pesquisados do país.