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Gary Glitter é libertado da prisão após cumprir metade da sentença de 16 anos

Anos antes da condenação, Glitter já havia sido preso em 1999 ao admitir possuir 4 mil imagens de pornografia infantil

03/02/2023

O cantor britânico Gary Glitter, estrela do glam-rock na década de 1970, foi libertado da prisão depois de cumprir metade da sentença de 16 anos por crimes sexuais. As informações são do jornal “The Guardian” e da agência de notícias PA Media.

Glitter, cujo nome verdadeiro é Paul Gadd, foi condenado à prisão em 2015 por abusar sexualmente de três meninas. De acordo com a PA Media, Glitter, agora com 79 anos, deixou a prisão de baixa segurança, em Portland, Dorset, no sul da Inglaterra, nesta sexta-feira (3), depois de oito anos.

Ele foi libertado automaticamente na metade da sua pena, mas deverá seguir uma série de regas até o fim da sentença de 16 anos.

Condenação

Em 2015, um tribunal de Londres considerou-o culpado de tentativa de estupro, de outros quatro crimes de abuso sexual de crianças e de manter relações sexuais com uma menina de 13 anos (a idade mínima no Reino Unido é de 16 anos). Ele foi sentenciado por tentativa de estupro e atentado violento ao pudor.

Ele atacou duas meninas, de 12 e 13 anos, depois de convidá-las para os bastidores de seu camarim. Sua terceira vítima tinha menos de 10 anos quando tentou estuprá-la em 1975.

As acusações só vieram à tona quase 40 anos depois, quando Glitter se tornou a primeira pessoa a ser presa em uma operação que investigava abuso sexual por personalidades da mídia.

Ao condenar o cantor, o juiz Alistar McCreath disse que todas as vítimas foram “profundamente afetadas” pelo abuso. Ele disse que era “difícil enxergar a gravidade deste comportamento terrível” quando se refere ao ataque de uma vítima.

Mais tarde, Glitter perdeu um recurso do tribunal de apelação contra sua condenação.

Garry Glitter foi preso no Vietnã por abusar de duas meninas — Foto: Richard Vogel/AP

Garry Glitter foi preso no Vietnã por abusar de duas meninas — Foto: Richard Vogel/AP

Anos antes da condenação, Glitter foi preso em 1999 ao admitir possuir 4 mil imagens de pornografia infantil. Três anos depois, ele foi expulso do Camboja em meio a relatos de acusações de crimes sexuais e, em março de 2006, foi condenado, no Vietnã, por abuso sexual de duas meninas, de 10 e 11 anos. Ele passou dois anos e meio na prisão.

Conteúdo original publicado por G1

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