Economia

IBGE divulga PIB e SC coloca quatro cidades entre as 100 maiores

Os dados foram divulgados na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

22/12/2021

Joinville (26º), Itajaí (34º), Florianópolis (46º) e Blumenau (61º) integram a lista dos 100 municípios brasileiros com os maiores PIBs em 2019, somando juntos 31,5% do PIB catarinense. Os dados foram divulgados na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que também destacou que o PIB total do Estado foi de R$ 323,3 bilhões naquele ano, um crescimento de 3,8% acima do ano anterior.

“Para um Estado ser competitivo precisa ter regiões economicamente desenvolvidas. A permanência dos 10 municípios com maior PIB em Santa Catarina em 2019 mostra a força e a estabilidade econômica do Estado. Os dados destacaram que 10% dos municípios catarinenses, ou seja, 30 cidades, somavam 68,6% do PIB do Estado em 2019”, comenta o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Luciano Buligon.

“Os dados do PIB dos municípios de Santa Catarina de 2019, vem comprovando uma tendência de concentração da produção de riquezas do Estado na faixa litorânea, notadamente entre a Grande Florianópolis e o Nordeste Catarinense. A região no entorno de Itajaí é a que mais cresce e ganha participação, com crescente densidade econômica e populacional, enquanto outras áreas do Estado seguem perdendo dinamismo e densidade populacional”, avalia o economista da SDE, Paulo Zoldan.

Mesorregiões – Ainda segundo os dados do IBGE, o Vale do Itajaí foi responsável por 30,1% do PIB de Santa Catarina em 2019, a maior proporção entre as seis mesorregiões do Estado. Entre 2018 e 2019, o Norte e o Oeste ganharam participação, já o Vale do Itajaí e a Serra mantiveram suas participações. As únicas mesorregiões que perderam participação foram a Grande Florianópolis e o Sul do Estado.

JDV compara dados do PIB de 2002 e 2019 das cidades da região

Os dados do IBGE demonstraram que o setor de serviços predominou em 127 municípios, ou 43% dos 295 municípios catarinenses em 2019. A indústria predominou em nove a mais (23,4%) ganhando participação e a agropecuária (17,9%) teve o maior avanço na participação, com 10 municípios a mais que em 2018 tendo o setor como o principal no PIB.

Ranking do PIB em SC

(em bilhões)

1º Joinville 34.528.619

2º Itajaí 28.215.220

3º Florianópolis 21.963.928

4º Blumenau 17.294.179

5º São José 11.290.448

6º Chapecó 10.522.379

7º Jaraguá do Sul 9.805.824

8º Criciúma 8.229.743

9º Brusque 6.931.830

10º Balneário Camboriú 6.051.067

O JDV realizou uma pesquisa o comparou dados do PIB no interstício de 18 anos, ou seja, em 2002 e 2019. Santa Catarina tinha em 2002 o PIB de R$ 54.481.893 (em bilhões) e em 2019, o montante de R$ 323.263.857.

A participação do PIB dos Municípios no PIB Estadual também foi levantado e mostra que nos cinco municípios da região, apenas Guaramirim teve aumento percentual. Corupá tinha PIB de R$ 103.303 milhões (2002) e R$ 465.349 milhões (2019), com participação de 0,19% e 0,14%.

Guaramirim tinha em 2002 o PIB de R$ 266.244 milhões e em 2019 – R$ 1 bilhão 957.712, com participação no PIB estadual de 0,49% e 0,61%, respectivamente. Jaraguá do Sul registrou o PIB de R$ 2 bilhões 121.105 (2002) e R$ 9 bilhões 805.824 (em 2019).

A sua participação dentro do PIB de Santa Catarina era 3,89% e caiu para 3,03% (2002/2019). O PIB de Massaranduba, em 2002, era de R$ 112.143 milhões e em 2019, de R$ 554.347 milhões, com participação no Estado de 0,21% e 0,17%.

E Schroeder, do PIB de R$ 96.923 milhões (2002), saltou para R$ 527.879 milhões (2019), com participação no PIB catarinense de 0,18% e 0,16%, respectivamente.

Foto: Divulgação PMJS

PIB per capita: salto significativo em 18 anos

O PIB per capita (por pessoa) nas cinco cidades da região, levantadas na pesquisa feita pelo JDV mostra que todas tiveram um salto significativo, no lapso de tempo de 18 anos, ou seja, 2002 e 2019. Os valores estão expressos em mil. Corupá, por exemplo, passou de R$ 8.422 para R$ 28.160.

Guaramirim, de R$ 9.718 para R$ 38.693, Jaraguá do Sul de R$ 18.046 pra R$ 51.652, Massaranduba de R$ 8.652 para R$ 32.809 e Schroeder, de R$ 9.529 (2002) para R$ 24.106 (2019).

É interessante, também, observar a posição comparada dos dois períodos dos municípios no ranking do PIB. Corupá era o número 87 e caiu para 103, Guaramirim era o 36 e subiu para 32, Jaraguá do Sul era o quinto e caiu para sétimo, posição que mantém desde 2014.

Massaranduba detinha a colocação 81 (2002) e caiu para 93 e Schroeder, de 94 para 97.

O PIB per capita em nível de microrregião (Amvali), formada por sete cidades mostra também a diferença com a média estadual. Em 2002, com R$ 14.454 de média, passou para R$ 49.565 em 2019. A diferença que era de 46,65% caiu para 9,85%.

O salto é expressivo. É a terceira melhor diferença comparada com outras microrregiões, atrás apenas da Amfri (Itajaí) e Amunesc (Joinville).

Foto: Divulgação

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