Jornalista acompanhou toda a construção do primeiro bloco

A construção do espaço físico próprio deu-se a muitas mãos. Quando inaugurado, em 1972, a área física era menor que a atual. O editor do JDV, Flávio José Brugnago, testemunhou a construção desde a fundação até o acabamento do bloco inicial. Seu pai, Elias Brugnago, era um dos operários da construção (pedreiro), convidado pelo coordenador Dorval Marcatto, família muito engajada no voluntariado e que tinha ligação direta com a entidade mantenedora.

Adolescente, Flávio José lembra que praticamente todos os dias levava de bicicleta o almoço para o pai, para evitar o seu deslocamento até o bairro onde a família morava – e ainda mora -, ganhando assim mais tempo para se dedicar ao trabalho e para o descanso do meio dia.

“Na parte dos fundos, próxima dos trilhos, havia uma depressão (buraco), exigindo uma estrutura de concreto de sustentação profunda, área que foi posteriormente aterrada. Ao lado da construção, separado por uma cerca de arame farpado havia um espaço que servia, anos antes, para o descanso dos animais dos vagões de gado da Rede Ferroviária. Tinha também algumas árvores de porte médio. Era uma área com muito mata-pasto e chamarita”, conta.

Outra lembrança do editor do JDV foi quando da inauguração da Creche Constância Piazera. “O papai foi encarregado por Dorval Marcatto de colocar a placa para inauguração. A entrega (da placa) atrasou e ele foi colocar fora do horário de trabalho, não lembro se numa tarde de sábado, ou domingo. Ela continua lá, testemunhando a história”, completa Flávio José.

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Era governador Colombo Machado Salles, prefeito Hans Gerhard Mayer e presidente da Ação Social, Carmen Piazera Breithaupt. A inauguração deu-se no dia 24 de setembro de 1972.