Maruim: Microrregião vai investir em pesquisas para combate

Os municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Gestão Pública Vale do Itapocu (Cigamvali) devem investir aproximadamente R$ 500 mil em pesquisas e estudos para combater o maruim. A definição ocorreu na tarde de terça-feira (9) em reunião dos prefeitos da microrregião.

Segundo o presidente do Cigamvali e prefeito de São João do Itaperiú, Clésio Fortunato, a exemplo de estudos anteriores, a região será mais uma vez pioneira neste trabalho.

O Cigamvali distribui gratuitamente um controlador bioativo para combater o maruim. São distribuídas em torno de duas mil garrafas do produto a interessados nos sete municípios que integram o Vale do Itapocu – Jaraguá, Guaramirim, Schroeder, Corupá, Massaranduba, Barra Velha e São João do Itaperiú.

O produto não elimina o maruim, mas diminui a reprodução e o desenvolvimento da larva da mosca hematófaga, desde que aplicado corretamente. O maruim causa uma série de dissabores, em humanos e animais.

A produção é feito na antiga usina de leite, no Ribeirão Cacilda, Garibaldi. São produzidos em torno de dois mil litros mensais.

Dois litros devem ser dissolvidos em 40 litros de água e pulverizados manualmente. Como é produto bioecológico, ele não é nocivo para animais e humanos. A iniciativa é resultado de uma pesquisa iniciada em 2007 com a Fundação Osvaldo Cruz, do Rio de Janeiro, viabilizada com recursos financeiros da Amvali.

O maruim levou a cidade de Luiz Alves a decretar situação de emergência. Pelo decreto de emergência, autoridades administrativas e agentes contratados para o combate ao maruim ficam autorizados a entrar em propriedades particulares para identificar possíveis criadouros.
Somado a isso, o decreto dispensa licitação para a compra de bens necessários às atividades de resposta ao estado de emergência.

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