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Novo presidente do Podemos em Santa Catarina

Na disputa pela prefeitura de Joinville, em novembro do ano passado, fez 15.195 votos

21/01/2021

Ivandro de Souza, empresário do setor de construção civil, é o novo presidente do Podemos em Santa Catarina.

Na disputa pela prefeitura de Joinville, em novembro, fez 15.195 votos. No segundo turno o Podemos foi o único partido que apoiou o prefeito eleito Adriano Silva (Novo). Souza foi o quinto mais votado entre 15 candidatos, mas o partido conseguiu eleger um vereador. Brandel Júnior, empresário do ramo de academias, levou 2.293 votos.

Em SC o presidente de honra do Podemos é o ex-deputado federal Paulinho Bornhausen, também ex-presidente estadual do PSB, um eterno aliado do PT em âmbito nacional. E que, no estado, é presidido pelo ex-deputado petista Cláudio Vignatti, de Chapecó.

Habitação

Deputado federal Darci de Matos (PSD) promete empenho na busca de recursos federais para o programa habitacional “Casa Verde e Amarela”, que substituirá? o “Minha Casa Minha Vida” implantado no governo de Dilma Rousseff (PT).

O novo modelo vai beneficiar famílias com renda de ate? R$ 7 mil, também aquecendo o mercado da construção civil. Na região do Itapocu, a construção de habitações populares anda mais parada que água de poço. Embora haja fila de pretendentes. Portanto, o deputado pode ser o canal para novos investimentos.

Patético

Preocupa o jornalismo da emissora de TV de maior audiência em Santa Catarina. Ontem (20), aos menos avisados deu a impressão de que já vivemos a era pós-pandemia, tamanha a “euforia” (nitidamente forçada) de apresentadores e repórteres. Mais parecendo uma peça teatral mal encenada.

Com relatos de casos onde o lote de imunizantes não dá para vacinar sequer metade do pessoal da Saúde, como é o caso de Jaraguá do Sul. Mas sem qualquer questionamento.

Pior ainda, sem quaisquer questionamentos consistentes sobre quando novos lotes vão chegar a Santa Catarina e qual a quantidade.

Usando, inclusive, a expressão “primeiros imunizados”, o que não é verdade. Tanto que são necessárias duas doses por pessoa e pelo menos 60 dias para se saber se, de fato, o efeito foi positivo. Então, se há motivo para comemorar a chegada de um punhado de vacinas há, também, motivos de sobra para preocupações pertinentes.

Exemplo

A Fundação Oswaldo Cruz (RJ) adiou a previsão de entrega das primeiras doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, de fevereiro para março. O motivo do adiamento em um mês está relacionado ao atraso na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima que vem da China.

O IFA está pronto desde o dia 10 de dezembro, aguardando a licença para exportação por parte do governo chinês. Só lembrando: as vacinas têm caráter emergencial, ou seja, ainda não houve tempo hábil para a ciência concluir pela eficácia delas.

Chapa quente

No despacho determinando a prisão preventiva domiciliar do deputado Júlio Garcia (PSD), indiciado em inquérito por vários crimes, como lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, corrupção, favorecimentos, entre outros, a juíza federal Janaína Cassol também decidiu que o parlamentar seja afastado do mandato conquistado nas urnas e da presidência da Assembleia Legislativa.

Agora, em voto aberto e nominal, os deputados terão de decidir o futuro de Garcia, que recebeu 38 dos 40 votos possíveis para assumir a Alesc.

O primeiro vice-presidente é Mauro de Nadal (MDB) que, por acordo já firmado e com apoio de Garcia, assume em fevereiro em eleição de cartas marcadas. A princípio, no dia 1º de fevereiro.

Na Fecam

Com a nova diretoria da Federação Catarinense de Municípios, presidida pelo prefeito reeleito de Araquari, Clenilton Pereira (PSDB) empossado ontem (20), o PT sai da presidência até então ocupada pelo prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, que não disputou a reeleição.

O partido perde, também, dois cargos importantes na Fecam: Jailson Lima, ex-prefeito de Rio do Sul e ex-deputado deixa o comando de consultor em Saúde e o ex-deputado Dionei Walter da Silva perde a função de diretor-executivo.

Sem efeitos

Para alimentar o ego de alguns políticos simpatizantes do governador de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB) ou, então, para acirrar ainda mais as manifestações de críticas ao governo federal, Weiss, pouco antes de deixar o cargo, e alguns prefeitos de SC protagonizaram patética cena ao assinarem, ao lado de Dória, suposta compra de vacinas. Como isso não é prerrogativa dos municípios, a quem cabe apenas vacinar, foi o mesmo que jogar farinha no ventilador.

 

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Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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