Saúde

Obesidade: novo remédio leva à perda inédita de 24,2% do peso, mostra estudo

Durante os testes, participantes perderam cerca de 26,2 kg durante o uso.

30/06/2023

Um estudo divulgado no The New England Journal of Medicine, apresentou um novo remédio para ajudar no tratamento da obesidade, responsável por reduzir em o 24% do peso (26,2 kg no teste) dos participantes da pesquisa.

A retatrutide, hormônio investigado pelo estudo, é considerada duplo agonista, porque atua não apenas com o GLP-1, como também o GIP – outra substância com atuação semelhante.

Ainda em fase de análise, os resultados promissores apontam investigaram a eficácia retatrutide, substância. O artigo, publicado na revista The New England Journal of Medicine, investigou a substância, que envia ao cérebro sinais de saciedade, diminuindo a ingestão de alimentos de pessoas obesas.

Os estudos, chefiados pela farmacêutica Eli Lilly, investigaram por um ano 338 adultos participantes com diabetes tipo 2, tendo obesidade ou sobrepeso.

“A obesidade é uma doença crônica tratável com uma biologia subjacente complexa. Estamos agora em meio a um cenário terapêutico em rápida expansão de opções de tratamento altamente eficazes em potencial para indivíduos com obesidade”, explicou Ania Jastreboff, professora na Escola de Medicina de Yale e diretora do Centro de Pesquisa de Obesidade da universidade.

Diferença

A semaglutida, do Ozempic, é um medicamento da classe chamada análogos de GLP-1, que simulam o hormônio GLP-1 no corpo humano. A substância é produzida normalmente ao se comer no intestino, e existem receptores em diversas partes do corpo, como no cérebro, onde o hormônio ativa a sensação de saciedade. Sua eficácia na perda de peso é de 14.9% no período de um ano.

A falta do medicamento em algumas farmácias coincidiu com o momento em que famosos passaram a declarar que estavam usando o Ozempic para perder peso. O remédio é indicado pela própria farmacêutica para tratar o diabetes tipo 2, mas tem sido usado contra a obesidade de maneira off label, quando a recomendação de uso está fora da bula.

“Entendemos e lamentamos a preocupação e possíveis transtornos que esta indisponibilidade temporária pode causar a pacientes com diabetes 2, seus familiares e cuidadores. Encaramos a situação de forma extremamente séria e estamos trabalhando incansavelmente para superarmos esse desafio temporário”, declarou a Novo Nordisk.

Já a tirzepatida, que possui o nome comercial de Mojauro, também é duplo agonista, como a retatrutide, mas garante uma redução de apenas 16% do peso durante seu uso.

 

Conteúdo postado por Osul

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Estudante da 5ª fase de Design, curiosa por natureza e apaixonada pelo que faz.

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