Política

OIlho nas Urnas – Itamar Franco

Fatos históricos da política brasileira

18/10/2022

ITAMAR FRANCO (1992)

Acusado de corrupção, Fernando Collor de Mello sofreu um processo de impeachment pelo Congresso Nacional e se afastou do governo. O vice, Itamar Franco, mineiro de nascimento, assumiu interinamente a presidência em 2 de outubro de 1992, e depois formalmente aclamado em 29 de dezembro de 1992, quando o presidente Collor renuncia ao cargo. No diia 1º de julho de 1994, quando foi lançada a nova base monetária nacional, o Real, contribuindo positivamente para a estabilização monetária e econômica, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos. O ministro da Fazenda e gestor da equipe de economistas que planejaram a entrada do Real como moeda corrente era Fernando Henrique Cardoso. Depois eleito e reeleito presidente da República.

 

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (1994/2002)

O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso, carioca de nascimento, foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil. FHC foi um dos fundadores do PSDB, nascido de uma ruptura do MDB. Seu principal objetivo no primeiro mandato foi combater a inflação. Também “pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). Em 1997, FHC conseguiu aprovar no Congresso Nacional uma proposta de reeleição. Escorado no Plano Real, reelegeu-se.

 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2002/2010)

Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, foi eleito no segundo turno com 61% dos votos válidos, tornando-se o presidente mais votado da história do país até então. Era a quarta vez que Lula disputava as eleições presidenciais. Antes, tinha sido derrotado por Fernando Collor de Mello (1989) e por Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998.  Ficou famosa a analogia de Lula sobre a magnitude da crise econômica mundial: seria um “tsunami” no exterior e uma “marolinha” no Brasil. No ano seguinte, o PIB brasileiro teve redução de 0,1%. O número foi bom em comparação aos dos principais países do mundo. Lula adotou uma política de expansão do gasto público. Em 2010, último ano do 2º mandato o Brasil cresceu 7,5%. O desempenho conferiu a Lula 87% de aprovação, um recorde de popularidade. Isso possibilitou que ele ajudasse a eleger como sucessora Dilma Rousseff (PT).

 

DILMA ROUSSEFF (2011/2016)

Mineira de nascimento, e então ministra-chefe da Casa Civil do governo de Lula da Silva, Dilma Rousseff (PT) venceu a eleição presidencial. A primeira mulher eleita presidente do Brasil derrotou o tucano José Serra em disputa de segundo turno. Serra praticamente sem apoio de FHC. Em 2014, também em segundo turno, Rousseff venceu o também tucano Aécio Neves. Na campanha, prometeu fortalecer a democracia política e econômica; expansão do emprego e renda;  garantia da qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e prover habitação e vida digna aos brasileiros. Rousseff sofreu processo de impeachment, acusada de crie de responsabilidade por ter ordenado a edição de créditos suplementares sem a autorização do Senado, além de operação de crédito com instituição financeira controlada pela União. Em 31 de agosto de 2016, Rousseff foi afastada da presidência. Interinamente, assumiu o vice-presidente Michel Temer (MDB).

 

JAIR MESSIAS BOLONARO (2018)

Capitão reformado do Exército, deputado federal desde 1991, Jair Messias Bolsonaro, então no PSL, venceu Fernando Haddad (PT) em segundo turno, quebrando um ciclo de vitórias do PT desde 2002.  Em uma campanha marcada por ânimos exaltados nas redes sociais e nas ruas, Jair Bolsonaro foi vítima de atentado quando levou uma facada, em 6 de setembro, quando em campanha em Juiz de Fora (MG). Com o abdômen perfurado, passou por várias cirurgias e ficou 23 dias internado.  Bolsonaro, agora candidato a reeleição, pregou a redução do número de ministérios, de 29 para cerca de 15, redução de carga tributária, alíquota única de 20% e isenção na faixa até 5 salários mínimos e o fim da reeleição.

 

ITAMAR FRANCO (1992)

Acusado de corrupção, Fernando Collor de Mello sofreu um processo de impeachment pelo Congresso Nacional e se afastou do governo. O vice, Itamar Franco, mineiro de nascimento, assumiu interinamente a presidência em 2 de outubro de 1992, e depois formalmente aclamado em 29 de dezembro de 1992, quando o presidente Collor renuncia ao cargo. No diia 1º de julho de 1994, quando foi lançada a nova base monetária nacional, o Real, contribuindo positivamente para a estabilização monetária e econômica, sem medidas de choque como confiscos e congelamentos. O ministro da Fazenda e gestor da equipe de economistas que planejaram a entrada do Real como moeda corrente era Fernando Henrique Cardoso. Depois eleito e reeleito presidente da República.

 

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (1994/2002)

O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso, carioca de nascimento, foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil. FHC foi um dos fundadores do PSDB, nascido de uma ruptura do MDB. Seu principal objetivo no primeiro mandato foi combater a inflação. Também “pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). Em 1997, FHC conseguiu aprovar no Congresso Nacional uma proposta de reeleição. Escorado no Plano Real, reelegeu-se.

 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2002/2010)

Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, foi eleito no segundo turno com 61% dos votos válidos, tornando-se o presidente mais votado da história do país até então. Era a quarta vez que Lula disputava as eleições presidenciais. Antes, tinha sido derrotado por Fernando Collor de Mello (1989) e por Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998.  Ficou famosa a analogia de Lula sobre a magnitude da crise econômica mundial: seria um “tsunami” no exterior e uma “marolinha” no Brasil. No ano seguinte, o PIB brasileiro teve redução de 0,1%. O número foi bom em comparação aos dos principais países do mundo. Lula adotou uma política de expansão do gasto público. Em 2010, último ano do 2º mandato o Brasil cresceu 7,5%. O desempenho conferiu a Lula 87% de aprovação, um recorde de popularidade. Isso possibilitou que ele ajudasse a eleger como sucessora Dilma Rousseff (PT).

DILMA ROUSSEFF (2011/2016)

Mineira de nascimento, e então ministra-chefe da Casa Civil do governo de Lula da Silva, Dilma Rousseff (PT) venceu a eleição presidencial. A primeira mulher eleita presidente do Brasil derrotou o tucano José Serra em disputa de segundo turno. Serra praticamente sem apoio de FHC. Em 2014, também em segundo turno, Rousseff venceu o também tucano Aécio Neves. Na campanha, prometeu fortalecer a democracia política e econômica; expansão do emprego e renda;  garantia da qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e prover habitação e vida digna aos brasileiros. Rousseff sofreu processo de impeachment, acusada de crie de responsabilidade por ter ordenado a edição de créditos suplementares sem a autorização do Senado, além de operação de crédito com instituição financeira controlada pela União. Em 31 de agosto de 2016, Rousseff foi afastada da presidência. Interinamente, assumiu o vice-presidente Michel Temer (MDB).

 

JAIR MESSIAS BOLONARO (2018)

Capitão reformado do Exército, deputado federal desde 1991, Jair Messias Bolsonaro, então no PSL, venceu Fernando Haddad (PT) em segundo turno, quebrando um ciclo de vitórias do PT desde 2002.  Em uma campanha marcada por ânimos exaltados nas redes sociais e nas ruas, Jair Bolsonaro foi vítima de atentado quando levou uma facada, em 6 de setembro, quando em campanha em Juiz de Fora (MG). Com o abdômen perfurado, passou por várias cirurgias e ficou 23 dias internado.  Bolsonaro, agora candidato a reeleição, pregou a redução do número de ministérios, de 29 para cerca de 15, redução de carga tributária, alíquota única de 20% e isenção na faixa até 5 salários mínimos e o fim da reeleição.

 

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