Entretenimento | 22/04/2025 | Atualizado em: 22/04/25 ás 15:18

Plástico do Futuro? Bioplásticos prometem salvar o planeta

Feitos de plantas e algas, esses materiais biodegradáveis desafiam o reinado do plástico tradicional e podem revolucionar a indústria global

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Os bioplásticos são plásticos produzidos a partir de fontes renováveis, como milho, cana-de-açúcar, spirulina e até sementes de abacate. Ao contrário dos plásticos comuns derivados do petróleo, muitos deles são biodegradáveis ou compostáveis, causando menos impacto ao meio ambiente.

 

Segundo a Earthday.org, mais de 450 milhões de toneladas de plástico fóssil são produzidas anualmente no mundo. Esse tipo de material pode levar séculos para se decompor. Os bioplásticos, por outro lado, se decompõem mais rapidamente e emitem menos gases de efeito estufa em sua fabricação.

Avanços e desafios

 

 

Desde sua descoberta em 1926, os bioplásticos evoluíram. Hoje, já existem pesquisas com spirulina e outras matérias-primas naturais que criam materiais semelhantes ao plástico convencional, mas totalmente compostáveis. O principal desafio ainda é o custo: os bioplásticos custam até quatro vezes mais que os plásticos comuns.

A ilustração mostra a comparação entre a degradação do bioplástico feito de espirulina com uma casca de banana. A imagem foi extraída de um relatório do GAO (Government Accountability Office), o Escritório de Prestação de Contas do Governo dos Estados Unidos. Foto de Governo dos Estados Unidos (Domínio Público)

Qual foi o primeiro bioplástico do mundo?  

 

O primeiro bioplástico conhecido, o polihidroxibutirato (PHB), foi descoberto em 1926 por um pesquisador francês, Maurice Lemoigne, com base em seu trabalho com a bactéria Bacillus megaterium”, relata a Encyclopaedia Britannica (uma plataforma de conhecimentos gerais baseada no Reino Unido).

Entretanto, o impacto de sua descoberta passou despercebido por décadas porque o petróleo era barato e abundante na época, conta a fonte.

Mas na década de 1970, a crise do petróleo levou os especialistas a procurar alternativas aos produtos derivados dele. O surgimento da genética molecular e da tecnologia do DNA recombinante estimulou mais pesquisas até que, “no início do século 21, as estruturas, os métodos de produção e as aplicações de muitos tipos de bioplásticos já haviam sido estabelecidos”, informa a Britannica.

Futuro promissor

 

Apesar de representarem uma pequena fatia do mercado global, os bioplásticos vêm crescendo. Estima-se que esse setor movimente mais de US$ 57 bilhões até 2032. Hoje, são usados principalmente em embalagens, mas já se expandem para áreas como medicina e agricultura.

Fonte: National Geographic Brasil

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Cristiane Marcelino

Relações Públicas RP 4173 Editora, redatora. e pós-graduanda em Copywriting e Escrita Criativa

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