PM é liberado após confusão por manga

O policial militar (PM) que atirou em um vizinho na tarde desta terça-feira (24), foi liberado depois de prestar depoimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol de Campo Grande. Já o homem, de 37 anos, atingido com um tiro foi preso em flagrante e está internado sob custódia policial na Santa Casa.

A discussão começou depois que o vizinho foi à casa do militar reclamar de uma manga que caiu no quintal. Testemunhas disseram que durante a discussão, o homem ameaçou o PM e foi atingido por um tiro na região do quadril.

O homem foi socorrido por equipe do Corpo de Bombeiros e levado para Santa Casa. Policiais do 10º Batalhão da PM, Batalhão de Choque, Perícia Técnica e Polícia Civil atenderam a ocorrência.

Prisão em flagrante

De acordo com o PM delegado Felipe Madeira, o vizinho – que é dono de uma babearia no Bairro Aero Rancho, onde ocorreu o crime -, foi preso em flagrante com um revólver, sem registro, que utilizou para ameaçar o militar. Além disso, na casa dele também foram apreendidas outras duas armas e mais de 80 munições correspondentes a 9 e 380 milímetros. Duas das armas tinham registros de furto.

“Ele foi preso em flagrante por porte de arma de fogo de uso permitido, porte e posse de arma de uso restrito, ameaça e receptação porque duas pistolas eram produtos de furto. Ele está preso em flagrante”, afirma o delegado.

Já o militar, foi liberado depois de prestar depoimento sobre o fato. “Ficou bem configurada a legítima defesa do policial militar porque o indivíduo foi até a casa dele, discutiu e ameaçou voltar e pouco depois retornou. Ele desceu do carro com a pistola em mãos, tudo filmado e testemunhado. Ele arremessou uma manga ao portão e foi em direção à casa com a arma apontada e chegou a alimentar a pistola com munição. O Policial militar (PM) pela fresta do portão realizou um único disparo”, explica.

O barbeiro permanece internado. Ele deve passar por audiência de custódia nos próximos dias, no entanto, a Polícia Civil solicitará a prisão preventiva.

Fonte: UOL

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