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Política e Políticos – As obras na 108

Política e Políticos – Curiosidades, memória da propaganda, personalidades e acontecimentos que marcaram a história de Jaraguá do Sul e região

04/06/2024

Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

 

 

Ainda na dependência e desapropriações e da Celesc e Casan para a mudança de redes elétricas e de água, as obras na SC-108, entre Guaramirim e Massaranduba, seguem em ritmo mais lento que o desejado. Como ocorre com o trecho urbano da BR-280, de Guaramirim a Jaraguá do Sul. Licitado ainda no governo de Carlos Moises (Republicanos), o projeto original da SC-108 previa duplicação de 15 quilômetros e investimentos de R$ 238 milhões. Mas a proposta foi revisada.

 

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A duplicação encolheu para 3,8 quilômetros e os investimentos caíram para R$ 77 milhões. O prazo de conclusão é novembro de 2026, último ano do mandato de Jorginho Mello (PL). A SC-108, neste segmento no Norte catarinense, é uma das 25 rodovias estaduais que, futuramente, terão pedágios.

 

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CURTAS

 

*Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, vem a Santa Catarina sexta-feira (7) a convite da Federação dos Indústrias. Em Florianópolis, na sede da Fiesc, fará uma palestra abordando questões sobre equilíbrio fiscal e desenvolvimento econômico.

 

*“Permacrise: navegando nos novos riscos da economia, da política e geopolítica”, é o tema da palestra de Caiado, pré-candidato à presidência da República. “Permacrise” foi a palavra mais pronunciada no Reino Unido em 2022, com o país enfrentando a maior inflação em 40 anos. 

 

*Sempre que o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), vem a Santa Catarina Jorginho Mello (PL) enche sua agenda de trabalho para ausentar-se. Renan é filho do senador Renan Calheiros (MDB), com quem Mello, à época senador, protagonizou grandes bate-bocas e xingamentos, durante a CPI da Covid.

 

*A visível intenção da CPI da Covid, instalada em 2021 e presidida por Calheiros, era incriminar o então presidente, Jair Bolsonaro (PL). Em uma das sessões, Calheiros chamou Jorginho Mello de “vagabundo”, enquanto Mello rebateu acusando-o de ser “ladrão”.

 

“No momento em que eu falo, não aceito interrupção”, afirmou Renan. “Eu falo do mesmo jeito, o senhor aceitando ou não. Vá para os quintos [dos infernos], então”, rebateu Jorginho. Calheiros reagiu: “Vá vossa excelência com o seu presidente e com o Luciano Hang”. O dono da Havan também foi depor na CPI e transformou o plenário do Senado eu um picadeiro de circo.

 

*O PT anuncia candidatos em Joinville e Blumenau. Carlito Mers, único prefeito de Joinville (2008) eleito pelo PT é gerente de políticas públicas do Sebrae Nacional. Ana Paula Lima, deputada federal, é mulher de Décio Lima, também único prefeito do PT em Blumenau e hoje presidente do Sebrae Nacional. Mers e Ana Paula já sofreram derrotas posteriores acachapantes nesta mesma disputa. Em Florianópolis o PT não em candidato desde 2008.

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O governo nega

 

Em meio a ameaças de novas greves em outros setores da administração pública, depois da paralisação dos professores da rede estadual de ensino, o governador Jorginho Mello (PL) se vê às voltas com novas especulações sobre possível privatização da Celesc e Casan.

Na campanha de 2022, Mello jurou que, em seu governo, as duas empresas continuariam públicas e administradas pelo Estado. Mas, na contramão da boataria, da sede administrativa do governo vem a promessa renovada. Pelo sim, pelo não, os sindicatos dos trabalhadores vigiam.

 

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VIA BRASIL

 

*Sai Alexandre de Moraes e entra Carmem Lúcia na presidência do Tribunal Superior Eleitoral. Na prática, não muda nada, ambos pensam e agem em uníssono. Moraes volta para o Supremo Tribunal Federal, que já presidiu. Aliás, ministros do TSE também atuam no STF.

 

*Caberá à ministra Lúcia pautar a data de julgamento do senador Jorge Seif (PL), denunciado pelo PSD e aliados por suposto abuso de poder econômico na eleição de 2022. Moraes preferiu postergar a sessão. Seif já foi absolvido pelo Ministério Público e TRE de SC.

 

*Em Brasília, dá-se como certa a não cassação do mandato do senador Seif, como ocorreu com Sérgio Moro (União Brasil/PR), pelo histórico placar de 7×0. No rodízio de ministros, ele ganha um aliado na figura do ministro Kássio Nunes Marques, que assumiu como vice-presidente do TSE.

 

*Nunes Marques deve presidir o TSE em 2026, ano de eleições majoritárias, incluindo a presidência da República. Como ocorreu em 2022, quando Alexandre Moraes assumiu o TSE. O vice dele será André Mendonça. Ambos foram indicados ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

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Ministros preguiçosos

 

 

Ministros do União Brasil, MDB, Republicanos e PSD andam preguiçosos quando se trata de cabalar votos que garantam a aprovação de projetos de interesse do governo. Que tem pressa em mostrar serviço, porém não tem facilidade na Câmara dos Deputados e no Senado.

 

 

Lula da Silva (PT) analisa que pastas importantes foram cedidas a aliados para ter uma base sólida, mas estes partidos atuam de forma independente dentro do Congresso, o que não justificaria tantos espaços na Esplanada. Na verdade, parte da base de sustentação do governo é tal e qual areia movediça. Inconfiável! Ou é o toma lá, dá cá, ou nada.

 

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Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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