Economia | 17/04/2025 | Atualizado em: 26/04/25 ás 16:43

Produtores de arroz preocupados com impactos das cheias causadas pela Via Mar

Produtores de arroz preocupados com impactos das cheias causadas pela Via Mar. O traçado definitivo da rodovia ainda não foi divulgado

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Produtores de arroz preocupados com impactos das cheias causadas pela Via Mar – A Via Mar, também chamada de Corredor Litorâneo Norte, é uma nova rodovia com seis pistas planejada para Santa Catarina. Com efeito, ela terá 145,2 km e ligará Joinville à região de Florianópolis, correndo paralelamente à BR-101. O objetivo principal é melhorar o tráfego, sobretudo em áreas de grande fluxo como Itajaí, Balneário Camboriú e Itapema. Assim sendo, espera-se que o deslocamento entre as cidades fique mais rápido e seguro.


No entanto, produtores de arroz estão preocupados com os impactos do projeto em regiões agrícolas. A princípio, a rodovia cortará áreas produtoras nos municípios de Guaramirim, Massaranduba e São João do Itaperiú. De acordo com Orlando Giovanella, presidente da Arinca e da Cooperativa Juriti, a preocupação é urgente. Apesar disso, o traçado definitivo da rodovia ainda não foi divulgado.

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Mesmo assim, há indícios de que mais de 100 propriedades poderão ser afetadas diretamente. Com o intuito de construir a rodovia, grandes aterros e obras de drenagem serão necessários. Dessa forma, o risco de inundações pode aumentar em períodos de chuva intensa. Por consequência, prejuízos econômicos e perdas de produção se tornam inevitáveis para os rizicultores.

Mobilização dos produtores já começou

Por mais que a Via Mar traga melhorias logísticas, produtores querem participação no planejamento da obra. Giovanella afirma que já iniciou diálogo com autoridades políticas e gestores da infraestrutura estadual. Com efeito, ele conversou com o deputado Antídio, com o prefeito Adriano e com o secretário Jerry Comper. O objetivo é antecipar problemas e propor ajustes ao traçado da rodovia.


Com o intuito de preservar a produção agrícola, os produtores sugerem alternativas menos impactantes. De maneira idêntica, esperam que o escoamento das águas seja mantido, evitando cheias nas regiões mais baixas. Apesar disso, Giovanella reforça que os agricultores não são contra a rodovia. Assim também, ele destaca que o debate deve considerar o impacto social e econômico da obra. De tal forma que o planejamento técnico contemple também a realidade do campo catarinense.

Detalhamento dos trechos e lotes da Via Mar

Os estudos contratados pelo Governo de Santa Catarina já apontam dados iniciais sobre o traçado. A ordem de serviço foi assinada no fim de 2024, com previsão de obras especiais em cada trecho. De acordo com o governo, os projetos custam R$ 9,6 milhões, mais R$ 4,2 milhões em licenças ambientais.

Lote 1: 26,85 km entre a BR-101, em Joinville, e a BR-280, em Guaramirim. Prevê quatro pontes e dois viadutos ao longo do trajeto.

Lote 2: 21,09 km entre a BR-280, em Guaramirim, e a SC-415, entre Massaranduba e São João do Itaperiú. Inclui duas pontes e um viaduto.

Lote 3: 16,77 km entre a SC-415 e a SC-414, em Luiz Alves e Navegantes. Nesse trecho, estão previstas duas pontes e oito contenções.

Lote 4: 25,78 km da SC-414 até o entroncamento da SC-486, em Itajaí. Com efeito, esse trecho inclui quatro viadutos, duas pontes e três contenções.

Lote 5: 54,72 km entre a SC-486, em Itajaí, até o Contorno Viário da Grande Florianópolis. Nesse sentido, o projeto prevê quatro viadutos, quatro pontes e três contenções.

Em resumo, os agricultores pedem atenção aos impactos locais. Por fim, esperam que o progresso venha com equilíbrio e diálogo entre todos os setores envolvidos.

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