Rota das Cachoeiras deve passar ao patrimônio público

Foi realizado na manhã de ontem (22), na Prefeitura de Corupá, o ato de assinatura da mensagem do projeto de lei que está sendo enviado para a Câmara de Vereadores, propondo a desapropriação amigável dá área da Rota das Cachoeiras. 

As tratativas com a Florestal Rio Canoas, empresa do Grupo Berneck, detentora da área, começaram no início deste ano, quando o prefeito Luiz Carlos Tamanini manifestou o interesse e entrou em contato com os diretores da empresa e posteriormente uma comitiva foi à sede da empresa, em Curitiba. 

A negociação prosperou e no dia 17, representantes da Florestal Rio Canoas realizaram uma visita técnica ao local e se reuniram no gabinete municipal, formalizando a negociação, fato considerado histórico para a administração municipal. 

Segundo ficou acertado, será uma desapropriação amigável, onde a prefeitura de Corupá pagará em torno de R$ 650 mil de forma gradativa para obter o direito a uma área estimada em 11 milhões de metros quadrados, onde estão as 14 cachoeiras. 

Os recursos serão utilizados pela empresa para o processo legal que envolve o georreferenciamento para medição da área, transferência de propriedade, e a documentação em cartório. A expectativa, é que todo esse trabalho demore em torno de ano e meio e à medida que as etapas forem vencidas, a prefeitura efetuará o desembolso.

Antes da reabertura parque ecológico deve passar por recuperação

Contudo, a partir do momento da aprovação do projeto e assinatura do termo de posse, a prefeitura de Corupá define os atos próprios para exploração da área, que pode ser por meio de uma concessão provisória, cabendo à empresa vencedora da licitação recuperar a estrutura que está fechada desde 2019, pouco antes da pandemia, bem como a conservação do local. Quando em atividade, a Rota das Cachoeiras recebia, em média, 50 mil turistas por ano.

A abertura da Rota das Cachoeiras não será imediata. Ele depende de toda a parte legal da aprovação pela Câmara da desapropriação e, posteriormente, a contratação, via concorrência pública, da recuperação da estrutura do parque ecológico, deixando-o em segurança para uso.

PATRIMÔNIO – Segundo foi explicado, um projeto de lei em elaboração pelo setor jurídico da prefeitura, cria o Patrimônio Cultural, Arquitetônico e Geográfico de Corupá, onde será inserida a Rota das Cachoeiras e eventuais outros prédios municipais com caraterísticas que se enquadrem nos requisitos que farão parte da lei.

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