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Uma imagem histórica

Reunindo a nata do partido à época, do plano municipal ao nacional.

03/08/2021

A foto é de 1981, na antiga sede do diretório municipal do PMDB de Jaraguá do Sul, na Rua Reinoldo Rau (em cima da Calçados Maluta). Reunindo a nata do partido à época, do plano municipal ao nacional.

Da esquerda para a direita estão: o radialista Celso Nagel (que cedeu a foto à coluna), então presidente da JPMDB; o vereador Reginaldo Schiochet; o deputado federal Luiz Henrique da Silveira; Altevir Antônio Fogaça Júnior, presidente do diretório municipal; deputado federal Ulisses Guimarães, presidente nacional do PMDB; Durval Vasel e os também deputados federais Pedro Ivo de Figueiredo Campos e João Cândido Linhares.

Os predestinados

Em 1986, Pedro Ivo se elegeria governador, o primeiro pelo PMDB. Luiz Henrique da Silveira venceria duas eleições consecutivas (em 2002 e 2010). Em 1983, Durval Vasel seria eleito prefeito de Jaraguá do Sul e em 1991 como deputado estadual.

Em 1993 conquistou um segundo mandato de prefeito. Em 1989, apoiado no marketing político em torno da nova Constituição, promulgada em 5 de março de 1988, Ulisses Guimarães disputou a presidência da República, com outros 21 candidatos. Obteve pouco mais de 4 milhões de votos na eleição vencida por Fernando Collor de Mello.

Sem apoio a Moisés

O PSD catarinense não vai apoiar uma reeleição do governador Carlos Moisés (sem partido), disse o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab. Mesmo que o PSD faça parte do governo de Moisés ocupando o comando da Casa Civil com Eron Giordani, indicado pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Garcia (PSD). Raimundo Colombo, Napoleão Bernardes, João Rodrigues são os candidatáveis ao governo do Estado, segundo Kassab, que esteve em Florianópolis a sexta-feira (30).

Candidato a presidente

Em Santa Catarina é escancarada a proximidade do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que deve ir à reeleição. Kassab diz que eleitores do PSD podem até votar (nos dois), mas garante que a sigla terá candidato à presidência da República na figura do senador Rodrigo Pacheco (Rondônia), atual presidente do Senado. Ou seja, numa eventual candidatura de Rodrigues apoiando Bolsonaro, o prefeito corre o risco de ser expulso do partido.

Com um pé atrás

A nomeação do senador Jorginho Mello (PL) para o Ministério do Turismo, como marketng político de sua campanha a governador apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), entrou em banho-maria. Mello quer, mas o caixa raso do Ministério não o atrai.

Além do que, um ministro é ministro para todo o país e não só para um Estado. Aliás, nas manifestações a favor do voto impresso no domingo (1º), em Joinville, o presidente fez um primeiro palanque para o senador. Com uma chamada de vídeo quando trocou algumas palavras com Mello.

Nomes ao Senado

Com uma vaga em disputa, três nomes despontam como eventuais candidatos ao Senado em 2022: o deputado estadual Kennedy Nunes (PTB), o secretário nacional de Aquicultura e Pesca e empresário do setor pesqueiro, Jorge Seif Junior (PL/Itajaí) e o empresário Luciano Hang (sem partido).

Os três bolsonaristas de carteirinha. Lembrando: todos os estados têm três senadores, mas a cada quatro anos abre apenas uma vaga para mandato de oito anos. Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) foram eleitos em 2018. Dario Berger (MDB) em 2014.

Por

Nascido em Blumenau, 72 anos, 57 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

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