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Você já caiu na linguagem “internetês”? Aprenda dicas de Língua Portuguesa para não errar

Seja na hora de escrever uma redação ou mandar aquela mensagem para os amigos, conhecer as regras e não cair em vícios de linguagem, como o internetês, é fundamental para não passar vergonha

01/03/2023

Um dos efeitos das comunidades formadas em um ambiente diferente é a variação de uma linguagem já existente e a criação de um novo dialeto. E assim também é no mundo digital com o “internetês”.

Brasil, é normal que haja uma troca de cultura que reflita na linguagem digital e, assim, uma expansão no vocabulário e a adoção de novas gírias – aí que vem o “internetês”.

As abreviações e palavras variantes — como o “não” sendo transformado em “naum” — também acabam fazendo parte do código de comunicação desse ambiente digital.

Entretanto, os erros de português acabam passando despercebidos e se tornando algo habitual. O problema é que essa forma de escrita nos aplicativos de mensagem ou redes sociais, o famoso “internetês”, pode afetar o conhecimento e escrita correta do português.

Por isso, para começar o ano letivo com as regrinhas básicas da Língua Portuguesa, relembre e pratique essas três dicas — dentro ou fora da escola.

1. Quando usar “m” ou “n”?

Quem nunca teve aquela dúvida sobre o uso do “m” e do “n”? Seja durante o ditado da professora ou escrevendo as respostas da prova, é comum confundir o uso das letras que são irmãs no alfabeto e estão lado a lado. Entretanto, existe uma regra que pode facilitar o uso das consoantes. Vamos relembrar?

É importante saber que o “m” só deve ser usado antes do “p” e do “b”. A regra faz parte da nossa língua e a justificativa está no som que as três letras produzem na fala — juntamos os lábios ao falar, por isso são consideradas consoantes bilabiais.

No caso do “n” é bem simples: o uso deve ser feito antes das demais consoantes.

Veja como fica:

1.Ambulância.                                                                        1. Inconsciente.

2.Bombom.                                                                             2. Envelope.

3.Ambiguidade.                                                                     3. Sintoma.

2. Mande bem no uso dos “porquês”

Se existe uma dúvida capaz de confundir até os mais experientes é o uso dos porquês. Com quatro opções e significados distintos, é preciso ficar de olho na hora de utilizar o termo e evitar os erros de português.

Por mais que a grafia seja parecida, mudando apenas um acento, memorizar a regra pode ser a saída para não ficar em dúvida. Preste atenção:

  • “por que”, sem acento e separado, deve ser usado no início de uma pergunta.
  • “por quê”, separado e com acento, precisa estar no fim das perguntas.
  • “porque”, junto e sem acento, precisa ser utilizado nas respostas.
  • “porquê”, junto e com acento, deve ser empregado quando o foco é ter um substantivo na oração.

3. SS, Ç, C ou S?

A Língua Portuguesa é extensa e possui diversas normas de gramática. Por isso é normal surgirem dúvidas para entender quando uma letra ou um acento devem ser empregados, principalmente quando o som é bem parecido na pronúncia.

Exemplo disso é saber quando deve-se usar o “s”,”ç”,”ss” ou “c”. Você sabe como usar?

  1. Não vacile com “ç” e “ss” em início de palavra — isso nunca pode acontecer.
  2. Há apenas um caso em que o “c” possui som de “s”: quando é usado antes das vogais “e” e “i”. Nas outras circunstâncias é usado o ç. Exemplo: doce/doçura.
  3. Entre vogais é usado o “ss” para se obter o som de “s”. Caso o contrário, a letra soaria como z. Exemplo: classe/curiosidade.
  4. Entretanto, em condições em que uma consoante antecede uma vogal, emprega-se o “s”. Exemplo: descanso.
  5. Em palavras de origem árabe, africana e indígena é usado o “ç”. Exemplo: açude, caçula e paçoca.

 

Conteúdo original publicado por ND+

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