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Volta às aulas, o que muda se nada muda!

Todo início de ano é carregado de expectativas, curiosidades, medos e ambientação, para alunos, pais, professores, toda comunidade escolar. O início ou reinicio do ano letivo é importante para que o estudante se integre ao novo momento, é importante que as instituições de ensino, escolas e seus profissionais estejam preparados…

08/02/2023

Todo início de ano é carregado de expectativas, curiosidades, medos e ambientação, para alunos, pais, professores, toda comunidade escolar.

O início ou reinicio do ano letivo é importante para que o estudante se integre ao novo momento, é importante que as instituições de ensino, escolas e seus profissionais estejam preparados para esse momento, um “quebra-gelo” é essencial para primeira impressão.

Muito comum, mas nada agregador aos alunos, um momento oportuno para sair da mesmice, “dar aula”, momento pedagógico lúdico de ambientação e apresentação das possibilidades de aprendizagem. Vou além em minha fala, a aprendizagem ocorre de várias formas, o ambiente de aprendizagem é muito mais que a sala de aula, uma semana de acolhimento aos estudantes faz muita diferença.

Infelizmente a prática conteudista é enraizada, um crime para educação atual, e quando assim escrevo é sobre acreditarem que conteúdo desenvolve conhecimento, que conteúdo é o principal na sala de aula. Precisamos de uma revolução pedagógica urgente, novos alunos do século XXI com práticas de outrora, importantes e valiosas naquele momento.

Imaginem, primeiro dia de aula, dizem novo ensino médio, professor entra em sala e, tirem o livro e façam um resumo da página tal. Como podemos motivar e tornar o aprendizado mais tranquilo e significativo, dando a ele seu verdadeiro valor, criando convivência e oportunizando os convívios, se no primeiro dia você os isola em suas carteiras/mesas?

Então, quando inicie como Professor em 1994, além dos resumos a sala ficava toda suja do pó de giz, de tanto “conteúdo no quadro verde”, não tinha o livro didático, era a metodologia que “funcionava”, não por acaso utilizo o funcionar.

Quando abordamos sobre a prática pedagógica podemos afirmar que não existe um modelo. Assim precisa ser, a escola precisa ter liberdade para seguir e expandir partindo das diretrizes de educação do país. É incompreensível ter o planejamento de aula baseado em capítulos de livros didáticos, aulas onde se apresenta slides aos alunos e o professor fica lendo, não, e no final, nesse modelo, ocorrem reprovações, não!

Este artigo serve de provocação no sentido de que podemos muito mais enquanto professores, que precisamos dar sentido ao momento da sala de aula, fazer com que sua aula tenha conteúdos significativos que desafiem os alunos a pensarem, a questionarem e protagonizarem esse momento, isso é aprendizado, educação escolar. Não limite esses momentos a reprodução de conteúdos de livros didáticos, apenas.

Por

Professor Pesquisador, Mestre em Educação, Especialista em Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior, Historiador e Pedagogo. Entusiasta da Educação

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