Professor Pesquisador, Mestre em Educação, Especialista em Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior, Historiador e Pedagogo. Entusiasta da Educação
13 de maio, muito a comemorar
É necessário trabalhar coletivamente para superar as desigualdades raciais e eliminar qualquer forma de exploração ou reclamação que ainda persista no país.
17/05/2023
No dia 13 de maio, o Brasil celebra a Abolição da Escravidão, ocorrida em 1888. Esse dado é fundamental para refletir sobre a história do país e o legado deixado pela escravidão. Embora a abolição tenha representado um marco histórico, ainda existem desafios persistentes relacionados ao racismo e ao trabalho simbólico à escravidão.
Segundo dados recentes, o racismo estrutural ainda afeta significativamente a vida das pessoas negras no Brasil. Conforme o Atlas da Violência de 2021, 75,7% das vítimas de homicídio no país são negras. Além disso, a população negra enfrenta maiores índices de desigualdade social, acesso precário à saúde, educação e oportunidades de trabalho.
A organização não governamental (ONG) Repórter Brasil mantém um sistema chamado “Observatório da Escravidão Contemporânea”, que registra casos de trabalho escravo no país. Segundo o observatório, entre 2019 e 2022, foram feitas denúncias e identificadas diversas situações de trabalho psicológico à escravidão, principalmente nas áreas rurais e de exploração de recursos naturais.
A fim de superar essas injustiças, é essencial promover a igualdade racial e combater a distinção efetivamente. Medidas como a implementação de políticas de inclusão e a criação de programas de ações afirmativas podem contribuir para a promoção da equidade. A educação antirracista cumpre um papel fundamental, garantindo que os currículos escolares abordem a diversidade étnico-racial e promovam o respeito e a valorização da cultura afro-brasileira.
Além disso, é necessário um esforço contínuo de conscientização da sociedade sobre a importância de combater o racismo em todas as suas formas. Isso envolve a participação ativa de instituições governamentais, organizações da sociedade civil e cidadãos individuais na luta contra o preconceito racial e a garantia de direitos para todos.
Ao celebrar o 13 de maio, é crucial lembrar que a Abolição da Escravidão foi apenas o primeiro passo em direção à construção de uma sociedade administrativa igualitária. É necessário trabalhar coletivamente para superar as desigualdades raciais e eliminar qualquer forma de exploração ou reclamação que ainda persista no país.
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